Zé Roberto vê Gabi Guimarães como líder do Brasil por mais oito anos e brinca: “Tem que fazer mágica”
Após a conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Paris, o técnico José Roberto Guimarães deixou seu futuro em aberto na seleção brasileira feminina e evitou projetar o ciclo olímpico para Los Angeles. No entanto, o treinador já vê o futuro da equipe e aponta Gabi Guimarães como uma liderança.
“A Gabi vai ter que se preparar, ser poupada. Vai ter que administrar, porque essa mulher é um monstro em termos de cuidado físico, pelo que se entrega. Estamos bem encaminhados para o futuro, tendo esse tipo de jogadora no elenco. Ela tem que aguentar mais oito anos, tem que fazer mágica com esse 1,80m saltando. Não é só o que ela vai fazer, mas o que vai passar para outras. As meninas que chegam são mais jovens e precisam jogar mais”, disse Zé Roberto.
Além da função de capitã, a ponteira Gabi Guimarães exerceu o papel de maior pontuadora do Brasil nos Jogos Olímpicos. Na disputa do bronze, foram 28 acertos contra a Turquia.
Aos 30 anos, já disputou o torneio três vezes (Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024). A ponteira ainda celebra a conquista de sua segunda medalha olímpica – além do bronze de Paris, foi prata em Tóquio, mas já vira a chave para Los Angeles 2028.
“Levo essa responsabilidade de maneira muito natural. Pego os grandes exemplos que tivemos aqui. O mais importante é dar meu melhor. Por mais que eu não tenha conseguido o objetivo, que era o ouro, saí com a cabeça erguida, porque do começo ao fim do ciclo eu dei o meu melhor. Esse vai ser o objetivo daqui para frente. Já estou pensando em Los Angeles. Fico feliz com o bronze, mas estou pensando no que precisa ser feito para que o próximo ciclo seja mais vitorioso. Acredito muito que a gente tem uma geração forte”, disse Gabi.
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