John Textor, do Botafogo, cumpre decisão e entrega áudios sobre manipulação ao STJD
Sócio majoritário da SAF do Botafogo, John Textor cumpriu a determinação do STJD e entregou os áudios que acredita serem provas de manipulação de resultados no futebol brasileiro ao tribunal. Os documentos forem entregues à CPI na última sexta-feira (10). As informações são do portal “ge”.
Assim, como enviou as provas dentro do prazo estabelecido, o norte-americano não poderá receber novas punições.
Na segunda-feira da semana passada (06), Textor foi julgado pelo Pleno do STJD por não ter acatado a decisão de entregar os indícios que diz ter. Além disso, foi multado em R$ 60 mil e recebeu um prazo de cinco dias úteis para fazer o envio, sob risco de nova multa e suspensão.
John Textor é punido
Por não ter colaborado com os órgãos da Justica Desportiva, John Textor foi punido no artigo 220-A do CBJD. A denúncia aconteceu pelas declarações do dono do Alvinegro após a partida contra o RB Bragantino, pela Pré-Libertadores, em fevereiro, onde afirmou:
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.”
Em abril, Textor voltou a afirmar que tem “provas de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por dois anos” e divulgou um documento, baseado em relatos de inteligência artificial, que indicava, no entender dele, que cinco jogadores do São Paulo manipularam uma goleada sofrida por 5 a 0 para o Alviverde no Brasileirão de 2023.
Esta foi a segunda punição sofrida por John Textor. No fim do mês passado, ele foi suspenso por 45 dias e multado em R$ 100 mil por declarações após a derrota do Botafogo contra o Palmeiras em novembro do ano passado. O norte-americano ainda tem seis dias a cumprir deste caso – o que será somado com a punição de agora.
Ex-árbitro, Índio detona acusações de John Textor: “É tudo corrupto quem, maluco?”
Pivô de grandes jogos do futebol carioca e brasileiro no início do século, Índio foi o convidado da semana para conversar com o “Basticast“. Um dos tópicos foi voltado para as acusações de manipulação de resultado por parte de John Textor, sócio majoritário da SAF do Botafogo.
Para Índio, Textor deveria, além de aprender a se comunciar em português, ter mais frieza ao falar sobre o assunto para não desrespeita a classe de árbitros. “O que não pode é dizer que é tudo ladrão. Ladrão quem? É tudo corrupto? Tudo corrupto quem, maluco? Eu digo pra você que você é corrupto, eu tô maluco, to levantando um falso testemunho. Qual direito eu tenho? Isso é um desrespeito a um pai de família, a uma classe. Repito e digo: minha opinião, como cidadão, homem, pai. Se você discorda, pode discordar, não tô pedindo pra você concordar”, iniciou.
“Agora, o cara não fala a minha língua e vai querer falar do meu futebol? Ou do futebol que ele tá trabalhando. Primeiro ele deveria aprender a falar português pra interpretar as regras e o que você tá dizendo pra poder falar algo de alguém. Ele senta lá, fala o que quer e quem vai pagar essa conta?”, completou.
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