Suspensão de contratos não basta, e Vasco decide demitir funcionários
Amparado pela Medida Provisória (MP) nº 936, publicada pelo governo federal e que viabiliza a suspensão de contratos de trabalho por até 60 dias, o Vasco decidiu, no fim de abril, colocar 60 funcionários temporariamente em casa, de 1º de maio a 1º de julho. No entanto, isso não foi suficiente para aliviar as finanças do clube, ainda mais combalidas por casa da pandemia da Covid-19, e a diretoria decidiu demitir 50 de seus empregados nesta segunda-feira. A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista Lucas Pedrosa, da Band.
Leia também:
• Atacantes do Lyon na mira de potências europeias
• Chelsea prepara barca visando à chegada de Dembélé e Werner
• CR7, Neymar, Pogba e Griezmann são ‘dançarinos do caixão’ em revista
A decisão contaria com o aval do Sindicado dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, e os funcionários irão receber salários e verbas rescisórias parceladamente. O número de parcelas não foi divulgado, mas a primeira será paga no ato da demissão, sem exceções.
Na lista da diretoria cruz-maltina estão os empregados com menor salário e que continuam atuantes, seja em São Januário ou em home office. Aqueles que ganham R$ 1.800 têm os salários de março e abril em aberto, e os que recebem acima desse valor estão os vencimentos de fevereiro, março e abril atrasados, além de terem recebido apenas R$ 1.300 referentes a janeiro. Toda a diferença será incluída na rescisão.
Recentemente, em conivência com os líderes do elenco profissional, o clube pagou os salários de janeiro apenas aos jogadores que ganham até R$ 50 mil.