Seleção da Ucrânia pode ficar sem mais da metade dos jogadores por conta de guerra contra a Rússia
O conflito entre Ucrânia e Rússia, intensificado pela invasão russa em solo ucraniano na última quinta-feira (24), pode trazer consequências devastadoras também no universo do futebol. Por conta da guerra entre os dois países europeus, a seleção ucraniana pode perder mais da metade
Em levantamento realizado pelo jornalista Rafael Reis, do portal “UOL Esporte”, foi constatado que 21 dos 33 atletas convocados pelo treinador Oleksandr Petrakov para as últimas partidas disputadas nas Eliminatórias atuam em solo ucraniano – estes jogadores estão proibidos de sair de seu país por conta do estado de Lei Marcial, que pode convocar qualquer homem com idade entre 18 e 60 anos para servir no exército. Até mesmo Junior Moraes, brasileiro com cidadania ucraniana, vive esta situação.
São poucos os atletas da seleção da Ucrânia que não atuam no próprio país: Andriy Lunin (goleiro do Real Madrid), Oleksandr Zinchenko (lateral do Manchester City), Ruslan Malinovskyi (meia da Atalanta) e Roman Yaremchuk (atacante do Benfica) são os poucos principais atletas sem obrigação de servir o exército, já que atuam no exterior.
A Ucrânia disputará a repescagem das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo no mês de março e, para ir ao Catar em novembro, precisará vencer duas partidas fora de casa – primeiro contra a Escócia, em Glasgow, capital escocesa, e, caso vença, enfrentará o ganhador de Áustria e País de Gales pela vaga no mundial.
