São Paulo: estreia na Libertadores é marcada por baixas e decisões de Carpini
Na noite da última quinta-feira (4), o São Paulo estreou na Libertadores de 2024 contra o Talleres e saiu derrotado por 2 a 1. Após a partida, o técnico Thiago Carpini analisou o resultado e o peso dos desfalques no primeiro tempo
“O saldo não foi positivo pelo resultado, mas pelos comportamentos, buscamos situações até o final, tivemos chances com Luciano, uma defesa no fim. O Talleres é segundo lugar no Argentino, vamos virar a página, ajustar alguns erros e quarta-feira é Morumbis lotado. O torcedor espera por esse momento e nós também. Futebol é altos e baixo”, afirmou Carpini.
Após a derrota na estreia, o foco do Tricolor será na segunda rodada da competição, uma vez que já deu adeus ao Campeonato Paulista. A próxima partida do São Paulo será contra o Cobresal, no Morumbi, na próxima quarta-feira (10), às 21h30 (de Brasília).
No outro lado do grupo B da Libertadores, Cobresal e Barcelona empataram em 1 a 1 e assumiram a vice-liderança. Já o São Paulo, derrotado, é lanterna no agrupamento e terá que focar também no saldo de gols a partir da próxima rodada.
Novidades e baixas no São Paulo
Diferente do que fez nas últimas partidas, Thiago Carpini escalou James Rodriguez como titular na estreia da Libertadores. Após a partida, o técnico do São Paulo explicou a opção e afirmou que ele suportou a partida.
“Sobre o James, nós imaginávamos situações que pudessem acontecer, principalmente com o Lucas em campo, mas infelizmente não aconteceram. Em algum momento a gente precisava dar esse início de partida para ele, jogo grande, tinha de participar. Enquanto suportou, foi participativo. Depois das perdas dificultou um pouco aquilo que nós planejamos para ele”, disse Carpini.
Apesar de sua presença, o colombiano não foi o principal personagem da primeira etapa. Logo nos primeiros 45 minutos, o São Paulo teve três baixas que preocupam os torcedores para o restante da competição. Rafinha, que completou 100 jogos na última quinta-feira (4), precisou ser substituído aos 20 minutos.
Logo depois, aos 29, foi a vez de Lucas Moura sentir dores musculares deixar a partida. Igor Vinícius e Ferreira entraram, respectivamente. Para dificultar ainda mais a vida de Thiago Carpini, Wellington Rato se lesionou minutos antes do intervalo.
Decisão polêmica de Carpini
Para não realizar mais uma parada depois da saída de Wellington Rato, o treinador optou por tirar o meia e jogar o restante da primeira etapa com um a menos. Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico foi questionado sobre a atitude.
“Eu troquei seis minutos que restavam por 45. Foram 6 por 50. Decisão difícil, jogar com o Talleres com um a menos corremos risco, era difícil, mas sabendo que alguns que não suportariam a partida toda, como James, que há muito tempo não faz 90 minutos. Se eu parasse, não teria mais mexida”, explicou.
Apesar de terem o direito a fazer cinco substituições, as equipes só podem parar os jogos três vezes na Libertadores. Quando Wellington Rato se lesionou, o São Paulo já havia paralisado a partida em duas oportunidades. O grande problema na decisão do técnico é que com dez jogadores o Tricolor sofreu o primeiro gol do Talleres.
“Foi acertado. Tomamos a decisão, se não tivesse o gol não teria nem o questionamento. Futebol são ações e reações, os próprios atletas pediram que a gente não fizesse, no segundo tempo paramos o jogo e botamos Luciano e Galoppo”
Thiago Carpini
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