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Renato Paiva fala sobre cobrança da torcida e interesse em Cauly: “Eu gosto dele”

O Botafogo venceu o Juventude por 2 a 0, no Nilton Santos, neste sábado (5), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Renato Paiva chegou a sua primeira vitória em jogo oficial no comando do Alvinegro. O português avaliou o desempenho da equipe e falou sobre a cobrança da torcida.

“É um jogo que a equipe vai crescendo com o jogo. A equipe não entrou bem, entrou mal. Eu entendo e disse aos jogadores que o mais importante é nos preocuparmos em ganhar. Quando não vai no talento, vai na personalidade, vai na raça. A equipe percebeu que não entrou bem no jogo e não se desesperou. Fomos acertando, e o jogadores foram acreditando. Assim como aconteceu no Chile, a circulação não está no nível que eu quero.”

“Replicar trabalhos não é fácil. Teríamos que encontrar outro Almada e Luiz Henrique, mas não existem. Temos que jogar em função do que temos. O Artur não é Luiz Henrique e o Santi não é Almada. Quando eu cheguei no Bahia, tinham acabado de subir da Série B para a Série A, com 25 novos jogadores. Queriam que ganhasse o Baiano, mas não era o elenco que é agora. Só que a culpa é do Paiva. Mas o Paiva é tranquilo, tenho a consciência tranquila. Comparam o trabalho do Bahia com o Botafogo, mas cheguei aqui com o elenco montado, campeão da Libertadores e do Brasileiro. Gosto da exigência da torcida e gosto que desconfiem do meu trabalho. Sei do que sou capaz, do que o estafe é capaz e sei dos jogadores que tenho. Eu sei o porquê de tantas vitórias.”

O Botafogo vem se reforçando no mercado e tem interesse no meia Cauly, do Bahia. Renato Paiva, que trabalhou com o atleta no clube baiano, afirmou que gosta do jogador, mas brincou ao dizer que também aprecia outros nomes, como Cristiano Ronaldo e Messi.

“Antes de chegar ao Botafogo eu fui ao Charla Podcast e falei do Cauly, um jogador que pedi muito no Bahia. É um jogador que gosto, falei publicamente, não vou ser hipócrita. Falo dos meus jogadores que aqui estão, tenho 30. Nessas horas livres tem que trabalhar o individual, o coletivo. Vou ver agora o Carabobo. Tenho reuniões com scout, direção. Vamos alinhar nomes. E depois vou gerir os jogadores que aqui estão, que são os que importam, os que suaram e me deram os três pontos. Mas eu gosto dele. Mas também gosto do Messi, do Cristiano Ronaldo e do Modric. Mas estão mais velhinhos, gosto também do Vini Jr.”

Após a primeira vitória no Brasileirão, o Botafogo tenta repetir a situação e buscar os primeiros três pontos na Libertadores. O Alvinegro enfrenta o Carabobo, na terça-feira (8), às 19h (de Brasília), no Nilton Santos, pela segunda rodada da fase de grupos.

Veja outras respostas de Renato Paiva

Igor Jesus

“Jogador de seleção brasileira, goleador. Não fazia gols há um tempo. A forma como eu vejo o jogo não é melhor de que ninguém. Nos meus conceitos, o camisa 9 tem que estar na área. Passar o mais tempo lá para quando a bola chega. Tem que fazer o trabalho fora da área, quando se aproxima, mas não pode não estar lá quando a bola chega. O 9 tem que jogar dentro de suas características específicas porque é finalizador, tem que finalizar as jogadas. Não quero que fique parado, tem que sair, mas quando a bola chegar tem que estar lá. Hoje começou a entender e já fez dois gols, um impedido. Temos que colocar na zona de finalização.”

Entrada do Mastriani e ausência do Rwan Cruz

“Temos três camisas 9. O Rwan este fora do Brasil uma semana para tratar problemas pessoais, veio de um campeonato diferente e precisa de adaptação. O Mastriani, não. Já conhece o jogo. Agora tem que aprender na base do vídeo o que nós queremos, olhando o Igor e olhando também na possibilidade de jogar os dois. Não gosto de ter só um esquema. Quero ter os três à disposição. Temos jovens na base também. Mas foi por uma questão pessoal. Tem jogadores que necessitam de adaptação, mas outros não precisam.”

Evolução

“A melhoria traduz-se em números. Não teve gols contra o Palmeiras, contra a La U e hoje teve dois. Tivemos duas oportunidades claras (sem contar os gols), e é pouco para uma equipe que tem a posse. Houve melhoria no passe, na finalização. Poderíamos ter feito mais gols, poderíamos ter sofrido. Mas há uma evolução. Não tínhamos feito gols, só nos amistosos. Essa correção foi importante. Ontem fizemos entender como melhorar as jogadas. Colocamos mais gente nas zonas de finalização, não pode ter um só.”

Calendário

“Acho que todos os treinadores que trabalham no Brasil, se pudessem pedir, iriam querer mais tempo para trabalhar. Mas o calendário é assim há muito tempo. Temos Série A, Libertadores, Copa do Brasil, Mundial de Clubes. Fantástico. Estaria preocupado se estivesse só em uma competição. Quando há um problema o treinador que tem que encontrar soluções ou então não vem para o Brasil. Se um dia a CBF perguntar, eu vou dar minhas opiniões, senão eu vou trabalhar. Mas todos os treinadores precisam de tempo para treinar, quem disser que não, está mentindo. Algumas semanas temos dois jogos, mas em algumas temos a semana livre. Ontem fizemos um treino a passo. Temos que aproveitar o tempo que temos. Quem joga menos vai aproveitar.”

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Redação 365Scores

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