Anunciado na madrugada de quinta para sexta (28) como treinador do Botafogo, Renato Paiva foi oficialmente apresentado por John Textor. Em sua primeira entrevista coletiva como comandante equipe, o português afirmou que dará orgulho aos torcedores com seu estilo de jogo.
“Me descrever como treiandor é quase que olhar minhas equipes jogando. Proposta de jogo ofensiva, ter a bola no maior número de tempo possível e quando a perdemos, recuperar o mais rápido possível. Uma equipe que não é reativa, que vai a procura do gol adversário. Os números, por exemplo, agora no México, mostra que tivemos um dos melhores ataques”, iniciou.
“Acredito no desenvolvimento de jogadores, trago isso do Benfica. O desenvolvimento do indivíduo por si só faz um coletivo mais forte. Perguntem por onde passamos que falarão sobre o nosso trabalho. Me sinto consciente sobre o que a torcida quer no termo de qualidade de jogo, conquistar títulos. É um jogo muito posicional. Ter um mês de trabalho signficia que sou sortudo porque no Brasil não é fácil. Obviamente isso não é bom porque estamos fora de uma competição, mas eu costumo dizer que o treinador não olha para os problemas, mas sim encontra soluções. Vamos dar um toque de trabalho sobre uma base forte. Os torcedores ficarão orgulhosos”, completou.
Renato Paiva fala sobre propostas de jogo, mês de trabalho e objetivos táticos no comando alvinegro.
— Botafogo F.R. (@Botafogo) February 28, 2025
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Renato manteve seu discurso de proximidade com a torcida ao explicar como foi o processo de seleção para assumir o Botafogo. “Vou utilizar uma palavra que é muito querida pela nossa torcida: houveram muitos nomes, mas o escolhido fui eu, como a torcida do Botafogo se vê. É um termo forte e bonito, ser escolhido, ser Botafogo. “The Choosen One”, como diria John. Em meio a tantos nomes, uns com mais carreira, outros com menos… me deixou de fato ser muito orgulhoso. Essa questão de ser o último, não vejo assim, fui o escolhido”, afirmou.
Eliminado do Campeonato Carioca, o Botafogo retorna aos gramados apenas no fim de março, quando fará sua estreia no Brasileirão, fora de casa, contra o Palmeiras. A CBF ainda não confirmou a data, porém, é sabido que será no fim de semana do dia 29 de março.
Veja outras respostas da apresentação de Renato Paiva:
O que o motivou a aceitar o projeto
“A primeira coisa que me fez aceitar o projeto foi o escudo, a grandeza e a história desse clube. Chego em um momento em que vou treinar o campeão da Libertadores e do Brasileiro. Isso, junto a uma história de gente tão ilustre como Garrincha, Jairzinho, Maurício, Túlio Maravilha e Nilton Santos, é mais que o suficiente. Quando o convite chegou, obviamente que, quem me conhece sabe que eu recusei alguns convites exatamente porque não eram projetos. E esta forma do John, da Eagle, de olhar para o jogo, me trouxe ao Botafogo. É claramente a cara da minha comissão e como vemos esse trabalho. Nós vamos ter este mês, mas acima de tudo, este projeto e este processo que me apresentaram, tenho certeza que é um casamento perfeito. Nem sempre vamos conseguir jogar bem e ganhar, mas vamos procurar isso. E jogar bem é relativo, mas para mim, é fazer o jogador ser protagonista. Então, eles vão desfrutar muito, como foi nos últimos anos, com o Artur, que deixou o sarrafo alto. Mas trabalhamos para chegar a essa dimensão, a essa exigência. O sonho de qualquer treinador é jogar para ganhar, portanto, dentro de tudo isso, quando o projeto me foi apresentado, só o nome Botafogo era o suficiente para me fazer aceitar.”
Qualidade do elenco
“O elenco é um elenco, como já disse, campeão da Série A e da Libertadores. E não é que a saída de alguns jogadores vá fragilizar o time, porque o scouting já deu mais provas da sua competência e qualidade. Claramente soube repor essas saídas com jogadores com as características necessárias para suprir os que saíram. Estamos muito satisfeitos. É um elenco que mistura experiência com juventude. Temos aqui jogadores jovens que nos dão água na boca para trabalhar com eles. Obviamente, sem comprometer, porque é difícil ter esse equilíbrio. Tem que dar oportunidades aos jovens. Como dizia John, o elenco nunca nos deixa satisfeitos, sempre falta alguma coisa, mas estou muitíssimo satisfeito.”
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