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Primeira mulher referência no mercado, Ana Green foca em trazer público feminino para as apostas

Por Nathália Gomes

Em um mercado com predominância masculina, algumas mulheres têm se arriscado e gerado bons resultados nas apostas, como é o caso de Ana Furtado, conhecida como Ana Green. A catarinense de 28 anos é a primeira mulher a se tornar referência como investidora no mercado esportivo e contou com exclusividade ao 365Scores a sua trajetória.

Ana revelou que não entendia nada de futebol no momento em que decidiu se aventurar nas apostas. Porém escolheu esse caminho por considerar “mais fácil” e “não precisar de tanto dinheiro para começar”, diferentemente do mercado financeiro. Hoje, a experiente investidora no mercado esportivo consegue tirar em média de R$ 12 a R$ 15 mil por mês.

“O maior problema é que eu não entendia nada de futebol, acho que pra grande maioria das mulheres é assim ‘ah não vou fazer porque não entendo’. Eu conheci as apostas em um momento em que precisava diversificar meus investimentos. Eu estava em uma empresa que já tinha conquistado o cargo que eu queria, não estava feliz, e aí procurei uma forma de investir minha grana. O mercado esportivo era mais fácil e eu não precisava de tanta grana para começar, então com investimento baixo eu já poderia começar os testes.

Ainda completou: “Meu primeiro contato com a aposta foi em 2019, mas demorou um tempinho – uns cinco, seis meses de mercado – para eu entender que havia a possibilidade de eu aprender sem depender dos outros. Foi aí que me deu um “start”. Eu percebi que o mercado tinha padrões de dados que poderia ler, aí eu vi que era a porta de entrada, ser mais consistente e também mais lucrativa”.

Sobre a presença feminina no meio das apostas, a tipster revelou que 90% do seu público é masculino, mas que mantém o foco em despertar nas mulheres o interesse pelas apostas e também mostrar que elas podem, independentemente dos conhecimentos nos esportes.

“[Meu público] Ainda é mais de homem, mas eu tenho bastante aluna mulher na comunidade. Apesar de 90% ser masculino, meu foco é despertar nas mulheres que elas podem, independentemente do nível de conhecimento, se elas entendem ou não de futebol. Todo mundo pode aprender o básico e dar os primeiros passos”.

Ana Green revelou que, no início, foi difícil encontrar materiais para aprender e entender do que se tratavam as apostas. Por isso, atualmente ela opta por dar treinamentos de análise a fim de ajudar os interessados na área (veja aqui). Também usa o Telegram ,Instagram e Youtube como meios de comunicação com seu público.

“A maioria das minhas dicas é gratuita, mas eu tenho um treinamento de análise para a galera que quer aprimorar e uma comunidade com os meus alunos, onde a gente troca conhecimento, faz análises ao vivo etc. Eu nunca quis ter grupo VIP por essa minha experiência lá do inicio, porque eu vi que não importava o tempo que eu estava coletando as dicas, mas que eu precisava aprender para ser mais fácil”.

Primeira mulher a fazer parte do time de tipster do 365Scores, Ana Green revelou que não conhecia o aplicativo, porém viu que os dados disponibilizados gratuitamente poderiam ajudar os seus seguidores e também na hora de fazer suas apostas.

“Eu não conhecia o aplicativo e foi uma surpresa o contato, principalmente pela reação, pois sou a primeira mulher trabalhando com vocês neste meio de apostas. Eu gostei bastante porque a ferramenta tem alguns dados gratuitos que eu já precisava para ajudar a galera, como os chutes na partida que ele dá no gráfico ao vivo e gráficos de calor dos jogadores. Isso é sensacional para quem não tem acesso a ferramentas pagas. Acabei unindo o útil ao agradável. Eu não fecho uma parceria pelo financeiro, apenas quando vejo que tem algo para agregar às pessoas”.

Veja mais tópicos da entrevista com Ana Green:

Método de trabalho
Tem uns campeonatos que eu mais gosto de trabalhar. Eu já faço uma pré-seleção no dia anterior, vejo quais os jogos têm um contexto no outro dia – por exemplo: time mais forte contra um mais fraco, times com defesas fracas e ataques fortes -, e faço algumas entradas no pré-live, além de acompanhar ao vivo outras partidas. Gosto mais de trabalhar com Europa e Sul-Americano. Eu trabalho no brasileiro também, mas é meio instável.

Foco do mercado
Quando eu comecei a distribuir conteúdo, eu fiquei muito conhecida pelo mercado de escanteios. A galera me chamada de “rainha dos escanteios” porque eu pegava umas odds bem legais. Eu continuo nesse mercado, mas não é mais meu foco. Hoje trabalho também com “over gols“, tanto no pré-live, quanto no ao vivo. Coloquei uma meta no início do ano para me especializar nesse mercado e tem dado certo.

Ganhos memoráveis
Tenho dois ganhos memoráveis. Um foi um green na Arábia, nos escanteios, quando eu peguei uma odd 15 e foi recém nos primeiros meses. Eu lembro que fiz R$ 100 virar R$ 1500. Aquilo pra mim foi o auge! O segundo foi recente. Eu compartilhei um bilhete de graça com a dica e, no jogo, o goleiro salvou a entrada com um gol as 94 minutos. Foi inesquecível. Muita gente mandou mensagem, foi bem emocionante esse green.

Recado aos seguidores do 365Scores

Uma dica importante para a galera: o que realmente me fez ser lucrativa no mercado foi não ficar pensando no dinheiro ‘ah minha banca não cresce, não consegui ganhar dinheiro’, mas sim focar em entender o resultado e desenvolver um método para os acertos. Quando eu foquei em executar isso, foi quando os resultados consequentemente começaram a aparecer.

Nathalia Gomes

Formada em Jornalismo desde 2016, sou uma gaúcha no Rio que tem forte ligação com tênis e futebol desde pequenininha. Também acompanho de perto a vida e rotina de Gabriel Medina! Ah! Além de jornalista, também sou a mamãe do Joca :)

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