Desde a última sexta-feira (8), quando a contratação do atacante Wescley foi encaminhada pelo Sport, os primeiros sinais de protesto pela torcida rubro-negra começaram a aflorar nas redes sociais. E, nesta semana, ganharam ainda mais forças com notas de repúdios, opiniões e até mesmo a hashtag “#WescleyNão”. Isso porque o clube, no ano passado, fez inúmeros manifestos de diversidades contra o machismo, violência e discriminação.
Em maio de 2016, o atleta foi acusado de agressão contra a sua noiva que estava grávida de três meses. E desde então, o jogador responde judicialmente por uma acusação de agressão, tortura e estupro. O caso deixou de ser atualizado, mas está em andamento aguardando julgamento de recurso em segunda instância.
Após a divulgação do nome como possível reforço, torcedores e torcedoras, principalmente, iniciaram um movimento nas redes sociais para se posicionar contra a contratação de Wescley. Ana Beatriz, que faz parte do Elas, torcida feminina que apoiou as campanhas do Rubro-negro em março, luta para que seja ouvida pela diretoria.
“O que eu vejo no Sport é que em março é muito bonito chamar a gente para fazer uma campanha, para tirar uma fotos, dizer que quer a mulher no estádio. Mas depois isso passa. A gente fez a carta aberta, pedindo uma reunião com o presidente e com a vice-presidente de inclusão, que era nosso contato direto, e até o momento ninguém nos dá resposta”, relatou Ana Beatriz Rodrigues.
