Pedrinho diz que não concorda em quase nada com contrato da SAF com o Vasco: “Fico indignado”
Presidente do Vasco, Pedrinho segue discordando da SAF do clube. Em entrevista ao podcast “Futbolaço”, o mandatário do Cruz-Maltino afirmou que se sente fragilizado contratualmente para expor o que gostaria de falar.
“Fragilizado, contratualmente, ok, de falar o que quero falar. De sócio para sócio, eu falo o que eu quiser falar. Todas as verdades que eu quero. Essa rigidez e dureza que me cobram, internamente, no trato de sócio, em busca de um Vasco melhor, eu faço. Eu tenho zero vaidade. Sei que sou minoritário, tenho 30%. Não concordo com quase nada feito nesse contrato. Não fui eu quem fiz, mas entrei sabendo. O trato interno é duro. Fico indignado com muitas coisas. São cláusulas de confidencialidade que não foram feitas por mim”, afirmou.
Além disso, Pedrinho disse que não é impedido de entrar no CT Moacyr Barbosa, onde a equipe de Ramón Díaz treina. No entanto, destacou que nunca foi chamado para participar do planejamento de futebol do clube. O dirigente gostaria de poder participar mais do dia a dia e lamenta por não poder colaborar com as decisões do futebol.
“É óbvio que acho que ninguém vai me barrar do CT. Mas o que vou fazer lá? Não participei do planejamento esportivo, não conheço os atletas, não contratei, não vendi. As pessoas querem que eu vá lá para o quê? Mostrar que eu posso entrar? O que efetivamente mostra eu indo lá? Quando entrei para a presidência, entrei para colaborar, construir, mesmo sabendo que tenho 30%. Se a gestão passada teve uma atitude passiva, o problema é dela. Se eles não queriam saber de futebol, eu discordo. Eu quero colaborar. Eu tenho 30%”, disse.
Pedrinho aponta relação fria e estranheza com SAF do Vasco
Na sua primeira coletiva como presidente do Vasco, Pedrinho afirmou que não pode externar algumas decisões por conta de cláusulas de privacidade. Para ele, existe pouca participação nas decisões e menor autonomia em certos temas.
“Não posso falar. Posso falar sobre a relação. Existe uma relação fria. Muito mais de registros, do que de interação. Mas Pedrinho, você não disse que seria proativo? Fui proativo. Dei minha opinião sobre o diretor executivo, dei minha opinião. Me pediram a liberação de um projeto que estava preso desde março, foi pedido numa quinta-feira de dezembro, e na sexta-feira, de manhã, já estava liberado R$ 4 milhões do projeto incentivado – três para a base e um para o feminino”, disse.
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