Pedrinho confirma negociações com possíveis compradores da SAF, mas diz que não há tratativas avançadas: “Existem alguns investidores”
Em meio às especulações de uma possível venda da Saf do Vasco para o grupo do magnata grego Evangelos Marinakis, o presidente do clube concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (14). Em seu pronunciamento, Pedrinho confirmou que há negociações com mais de um investidor, mas não revelou o nome e explicou o processo para o negócio.
“Existem alguns investidores, mas tenho que ter cuidado, porque pensam que são negociações avançadas perto de fechar. Existem alguns, e existe o NDA assinado, uma confidencialidade do início das conversas. Através disso, não posso falar quem são os investidores. Posso falar que tem muito mais de um mês. Tem personagens nas redes sociais, quando descobrem um possível investidor, mas já temos mais de um mês com alguns. Soltam como se fosse ele que tivesse trazendo um investidor. Isso é mentira. Ninguém vai a influenciador para chegar no Vasco”, explicou o mandatário.
“O investidor será majoritário, em nenhum momento, teremos alguma exigência para que eu participe do futebol. Todas as cláusulas serão de proteção. Mas se eles quiserem, eu estou aqui para contribuir e colaborar”, afirmou Pedrinho.
Existem alguns fatores para escolhermos um investidor. Credibilidade, saúde financeira, projeto esportivo com prazo, estrutura de CT com prazo. Precisamos também de algumas garantias para proteger a instituição. Em uma das minhas conversas com o Josh, onde questionei as garantias, ele me disse que elas eram as próprias ações. Você compra meu carro e vai pagar no fim do mês. No fim do mês não tem dinheiro, me devolve ele com os pneus carecas, batido e com farol apagado. Isso não é garantia. Eu quero vender a Vasco SAF, tenho a intenção. Não sei quando irá acontecer, pode ser um mês, um ano, dois. Não tem como prever. As pessoas acham que batem na porta oferecendo 40 milhões, e eu recuso por querer o poder, é mentira.
Pedrinho
Pedrinho volta a falar da 777
Logo no início da coletiva de imprensa, Pedrinho voltou a falar sobre os processos da 777 dentro do clube nos bastidores antes dele assumir o comando.
“Vou continuar repetindo. Não podemos normalizar o que aconteceu aqui. Não irei normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não estou colocando o grupo como salvação. Mas já estaríamos com cinco meses de salário atrasado, o que causaria uma saída coletiva dos atletas”, disparou o presidente.
“Enquanto eu for presidente do clube, minha intenção é vender a Saf. Vender é um outro processo. Paralelo a isso, não posso ficar sentado no sofá esperando um investidor, porque tenho contas para pagar. Preciso fazer o clube andar, tenho dívidas, compromissos. Precisamos de uma reestruturação financeira. O torcedor tem todo o direito de não querer escutar a palavra reestruturação, porque escutaram muito e nunca aconteceu nada. Nós estamos iniciando um processo de reestruturação. Não quer dizer que não queira vender a Saf”, afirmou.
“Existem alguns fatores para escolhermos um investidor. Credibilidade, saúde financeira, projeto esportivo com prazo, estrutura de CT com prazo. Precisamos também de algumas garantias para proteger a instituição. Em uma das minhas conversas com o Josh, onde questionei as garantias, ele me disse que elas eram as próprias ações. Você compra meu carro e vai pagar no fim do mês. No fim do mês não tem dinheiro, me devolve ele com os pneus carecas, batido e com farol apagado. Isso não é garantia. Eu quero vender a Vasco SAF, tenho a intenção. Não sei quando irá acontecer, pode ser um mês, um ano, dois. Não tem como prever. As pessoas acham que batem na porta oferecendo 40 milhões, e eu recuso por querer o poder, é mentira”, disse Pedrinho.
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