Futebol365 Entrevista

Paralisação do Brasileirão: Torcedores de Flamengo e Corinthians opinam após ofício da CBF

Por Gabriel Gonçalves

O 365Scores foi às ruas saber a opinião do torcedor sobre a paralisação do Brasileirão após a CBF emitir um ofício pedindo a posição de maneira formal e com caráter de urgência dos clubes que disputam a elite do futebol sobre interromper a competição devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

Antes de a bola rolar para Flamengo e Corinthians, na tarde deste sábado, no Maracanã, alguns torcedores foram questionados pelo repórter Gabriel Gonçalves sobre o assunto que vem se estendendo durante semanas e dividindo opiniões. Lembrando que Grêmio, Inter e Juventude tiveram suas rodadas adiadas até o dia 27 de maio.

Para o torcedor corintiano Leonardo Granado, de 15 anos, o Brasileirão não deve ser interrompido. “O futebol tem que continuar. A gente está ajudando, futebol é renda. Adia os jogos do Sul, faz um planejamento melhor, mas o futebol tem que continuar seguindo”.

Já para Danilo Teixeira, de 26 anos, o campeonato precisa ser interrompido se ele prejudicar a campanha dos times gaúchos, como Inter e Grêmio. “A gente tem que ser humano. Tem que pensar muito no pessoal do Rio Grande do Sul, que está passando por um momento difícil. Então, se for interferir na campanha do Grêmio, na campanha do Inter e também no pessoal lá do Sul, eu acho que tem que paralisar. Parar tudo!”.

“Situação bem delicada. A gente se põe no lugar do pessoal do Sul, de tudo que está acontecendo, mas acredito que não há necessidade de parar o campeonato. Afinal, a gente tem que o campeonato brasileiro com diversos clubes. Não sei o que favoreceria o Sul neste caso (interromper o campeonato”, opinou a torcedora alvinegra Tainá Tomé, de 28 anos, que é contra parar a Série A.

Para Gabriela Alves, de 28 anos, o Brasileirão tem que ser paralisado, pois não é justo com os clubes afetados pelas enchentes enquanto o resto do Brasil segue “normal”. “É algo sério, não é algo que a gente tenha que ignorar e seguir a vida. É uma questão de solidaridade. É injusto que apenas os três clubes fiquem parados e o restante do futebol correndo, para depois eles terem que correr atrás do prejuízo. Também acho que oferecer CT não é a melhor medida”.

O torcedor do Flamengo Arthur de Oliveira Porto, de 16 anos, é a favor da paralisação, pois os times do Sul não estão podendo jogar e treinar e as pessoas estão sofrendo muito. “Eu acho que os times brasileiros tinham que entrar em acordo e aceitar esta proposta, porque paralisar 20 dias não é tanta coisa. No resto do ano, dá para recuperar os jogos”.

Outro rubro-negro, Reginaldo Pessoa de Oliveira, de 51 anos, também é a favor da paralisação do Brasileirão enquanto o clima não melhorar no Rio Grande do Sul. “Eu sou a favor, pô. Não pode ter tanta gente sofrendo no Sul, são brasileiros, eu sou a favor. Tem que parar tudo! Acho que todos os clubes têm que ser solidários, têm que se juntar e tem que parar”.

Assim como Jonatan Henrique Dias, de 24 anos, que também torce para o Flamengo e também acredita que o campeonato tenha que ser interrompido. “O momento é de solidariedade. Acho que não vai dar muito prejuízo se parar por um mês”.

Paralisação do Brasileirão: CBF emite ofício

A CBF emitiu um ofício aos clubes que disputam o Brasileirão 2024 para que se posicionem de maneira formal e com urgência sobre a paralisação do campeonato devido às enchentes no Rio Grande do Sul. A iniciativa foi tomada após a solicitação do Ministério do Esporte, também por ofício, pela interrupção do temporária das rodadas do torneio.

Tragédia no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 136 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. Além disso, são 125 desaparecidos e 756 feridos. O estado ainda registra 441,3 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 71,3 mil pessoas em abrigos e 339,9 mil pessoas desalojadas (na casa de parentes ou amigos).

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Nathalia Gomes

Formada em Jornalismo desde 2016, sou uma gaúcha no Rio que tem forte ligação com tênis e futebol desde pequenininha. Também acompanho de perto a vida e rotina de Gabriel Medina! Ah! Além de jornalista, também sou a mamãe do Joca :)

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