Palmeiras x Mancha Verde: entenda a polêmica entre a torcida organizada do clube e a diretoria
Após a derrota para o Flamengo por 2 a 0, no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, o Palmeiras foi alvo de críticas das torcidas organizadas. A Mancha Verde, por exemplo, foi até à Academia de Futebol para conversar com alguns jogadores do clube.
No entanto, a diretoria alviverde não permitiu que o elenco deixasse o local para se encontrar com a organizada. Eles aproveitaram uma brecha na abertura do portão.
A expectativa deles era conversar com lideranças do elenco e o técnico Abel Ferreira, mas não conseguiram acesso às áreas internas do local. Segundo o Palmeiras, o grupo tentou invadir a Academia de Futebol e precisou ser retirado pela polícia.
Antes de ser deixar o local, líderes da uniformizada, entre eles o presidente Jorge Luís, fizeram diversas ameaças, prometendo novas invasões e atos de vandalismo, além de perseguir atletas fora do ambiente de trabalho.
Uma nota de repúdio aos ataques e às tentativas de invasão foi emitida na tarde desta quinta-feira pelo clube nas redes sociais.
“O Palmeiras não tolera qualquer tipo de conduta criminosa e tomará todas as providências cabíveis para que os responsáveis por esta ação ilegal e sem propósito sejam identificados e punidos”.
Os protestos no CT não aconteciam há algum tempo no Palmeiras. Há um rompimento da presidente Leila Pereira com a Mancha, ocorrido desde o início da gestão, em 2022. O motivo é um dos piores momentos do time na temporada. São três derrotas seguidas. No Brasileirão, caiu para Fluminense e Vitória e na quarta teve atuação ruim no Maracanã, contra o Flamengo.
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