Futebol InternacionalCampeonato Espanhol

El Clásico: Os maiores clássicos da história do Real Madrid x Barcelona

Real Madrid e Barcelona protagonizam um dos maiores clássicos da história do futebol mundial. O “El Clásico”, como é chamado o encontro entre as duas equipes, já contou com a presença de inúmeros gênios da bola e segue atraindo as atenções até nos dias atuais.

El Clásico – Como tudo começou

A rivalidade entre as equipes vai além do campo, pois envolve convicções políticas e ideológicas de povos diferentes. Tudo começou porque o Real Madrid “representava” a realeza espanhola como o melhor time da capital. Já o Barcelona era o grande clube da Catalunha, e levava a bandeira do desejo de independência do povo catalão. Logo, os dois clubes representavam visões de mundo completamente diferentes, era praticamente uma guerra.

Segundo algumas interpretações, o ditador Francisco Franco tolerava as manifestações pró-Catalunha nas partidas do Barcelona, onde costuma ser cantado o hino da Catalunha e desfraldadas diversas bandeiras catalãs, pois seria mais fácil controlar os manifestantes reunidos em um estádio de futebol do que espalhados pelas ruas.

Primeiro clássico entre Real Madrid e Barcelona

A primeira partida entre Barcelona e Real Madrid foi disputada no dia 13 de Maio de 1902, há quase 121 anos, válido pela semifinal da Copa de la Coronación, a antecessora da atual Copa do Rei. O Barça levou a melhor e venceu por 3 a 1.

Real Madrid e o Barcelona foram os protagonistas do primeiro Campeonato Espanhol organizado pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) na temporada 1928/1929. O time da capital espanhola venceu o primeiro confronto entre as equipes pela competição, válido pela segunda rodada, no Estádio Les Corts, na Catalunha. Na volta, no Estádio de Chamartín, aconteceu o troco: 1 a 0 para o clube azul-grená.

Di Stéfano e Kubala: A era dos craques que marcaram época nos confrontos

Kubala

Se você não conhece László Kubala, há um fato básico e primordial em sua biografia. Em 1999, quando o Barcelona completou 100 anos de fundação, ele foi o escolhido em uma votação popular como maior jogador do clube até então, desbancando nomes como Johan Crujiff, Bernd Schuster, Ronald Koeman e Hristo Stoichkov.

Ele defendeu as cores da equipe entre 1950 e 1961 e trouxe uma nova mentalidade ao clube, mudança na qualidade técnica, além de trazer torcedores às arquibancadas para comemorar os inúmeros títulos conquistados. Seu repertório incluía perfeita proteção da bola, dribles precisos e passes inteligentes.

Nascido em Budapeste, no entre guerras, em 1927, Kubala, húngaro de origem tcheca, iniciou sua carreira como jogador de futebol em um pequeno clube local e rapidamente foi contratado pelo Ferencváros TC, também da cidade de Budapeste.

Em um amistoso em 1950, o então diretor técnico do Barcelona observou cuidadosamente a atuação de Kubala, e o que viu foi o suficiente para propor um contrato ao jogador. Em junho daquele, o clube fechava a contratação do talentoso jogador de 23 anos. A negociação, entretanto, foi disputada também pelo Real Madrid.

O período em que o meia-atacante esteve no elenco do clube correspondeu ao período das maiores conquistas do Barcelona. Em uma década, foram quatro títulos da Liga Espanhola, cinco Copas da Espanha. O ano de 1952 foi mágico para o clube, que levantou cinco títulos em uma temporada: Liga Espanhola, Copa da Espanha, Copa Latina, Copa Eva Duarte e Copa Martini Rossi. Liderado por Kubala, aquele time ficou conhecido como Barça de les Cinc Copes (“O Barça das cinco Copas”).

google news Logo
Google Notícias

Devido à crescente presença da torcida para assistir aos jogos da equipe e também Kubala, a diretoria viu a necessidade de construir um novo estádio. Em 1953, Francesc Miró-Sans chegou a presidência com a proposta de transformar o Camp Nou (“Campo Novo”) em realidade.

Em 1954, a construção do estádio teve início, com uma previsão de abrigar 100 mil torcedores. Todavia, o estádio foi inaugurado em 1957 com capacidade para um pouco mais de 80 mil. Acompanhado às acusações de fraude, o clube viveu uma escassez de títulos, somada a uma crise econômica, causada pela construção do estádio. No entanto, no mesmo período o clube viveu um novo crescimento da sua torcida.

E graças a Kubala, que colocou o Barcelona em um novo patamar competitivo e passou a ser respeitado em território espanhol. O jogador húngaro saiu do clube em 1961, deixando um legado: um dos maiores estádio da Europa, uma torcida numerosa e apaixonada pelo bom futebol. Além disso, foi importante na construção da identidade catalã.

Di Stéfano

Considerado um dos maiores futebolistas da história, o argentino-espanhol começou sua carreira no River Plate, mas foi emprestado ao Huracán por não ter espaço no time. Ainda passou pelo Millonarios antes de chegar ao Real Madrid, em 1953.

Porém, antes de assinar com o Real, Di Stéfano participou de três amistosos pelo Barcelona até o clube de Madri entrar no circuito e disputar a sua contratação. O Barça tinha negociado anteriormente com o River Plate, clube que detinha o passe do jogador.

No entanto, a diretoria merengue falou diretamente com o Millonarios e passou a considerar-se também dono da joia rara. O ministro dos esportes, General Moscardo, apresentou sua solução: o argentino faria temporadas alternadas por cada equipe por quatro anos – começando pelo Real. O acordo foi rejeitado pelo Barça, e Di Stéfano acabou assinando com o Real.

A polêmica mudança fez o Barcelona se sentir traído. A rivalidade entre as duas equipes, sem tanta força até então – outros ex-jogadores do clube, como Ricard Zamora e Josep Samitier, já haviam jogado sem maiores problemas na equipe madrilenha nos anos 1930 -, começaria aí aumentando com o passar dos anos devido às conquistas em série que o Real conseguiria com ele liderando o clube em campo.

Antes de Di Stéfano chegar em 1953, o clube da capital não era o maior vencedor do país, nem mesmo da cidade: tinha dois títulos no Campeonato Espanhol, mas conquistados havia mais de vinte anos. No momento, o Barcelona (seis), Atlético Bilbao (cinco), Atlético de Madrid (quatro) e Valencia (três) possuíam mais conquistas em La Liga.

Pois com Di Stéfano em sua primeira temporada, o Real conquistaria seu terceiro título, muito por conta dos 29 gols que deram a artilharia do torneio ao argentino. Um bicampeonato seguido viria na segunda temporada.

Em 1955, ele e o Real ganhariam também a Copa Latina, o mais prestigiado torneio europeu de clubes na época, que reunia os campeões de Espanha, França, Itália e Portugal. Os espanhóis venceram os portugueses e, na final, os franceses.

Em 1964, após conquistar inúmeros títulos, Di Stéfano se transferiu ao Espanyol, também rival do Barcelona, onde atuou ao lado de Kubala, ídolo catalão.

Cruyff e o “Dream Team”: O período em que o Barcelona se consolidou como uma das maiores equipes do mundo

Depois de passar anos na sombra do Real Madrid, entre décadas de 50 e 60, o Barcelona resolveu investir alto no início da temporada 1972 e contratou o técnico Rinus Michels, então campeão europeu pelo Ajax, e inventor do futebol total na seleção da Holanda. A equipe só conseguiu quebrar o tabu de 14 anos em 1974, já com Johan Cruyff, um dos maiores ídolos do clube.

A grande partida na década de 70 contra o Real Madrid aconteceu em  28 de dezembro de 1975, um pouco mais de um mês da morte do General Franco. Torcedores lotaram o Camp Nou e assistiram a equipe vencer por 2 a 1.

Depois do fim do “franquismo”, o clube se reestruturou e dominou o futebol europeu ao lado do Athletic Bilbao e Real Sociedad, ambos perseguidos pelo regime do ex-ditador por serem bascos. Nem mesmo Maradona conseguiu evitar que o Barcelona fosse mero coadjuvante na década, apesar da conquista de duas Copas do Rei sobre o Real, em 1983 e 1990.

No entanto, o Real Madrid se recuperou e conquistou o pentacampeonato espanhol nas temporadas em 1986, 1987, 1988, 1989 e 1990, quando bateu o recorde de gols marcados em um mesmo Campeonato Espanhol: 107.

O Barcelona agiu rápido e apostou na volta de Cruyff, mas como treinador. O holandês montou uma equipe com grandes astros, como Romário, Stoichkov, Michael Laudrup e Koeman, conquistando o tetracampeonato espanhol (1991, 1992, 1993 e 1994). Foi sob o comando do técnico que o clube catalão conquistou a primeira Liga dos Campeões da história, na temporada 1992, na épica final contra a Sampdoria.

A grande partida do “Dream Team”, como ficou conhecida a equipe, foi o 5 a 0 na temporada 1993/1994 sobre o rival no Camp Nou. O destaque da goleada foi o brasileiro Romário, autor de três gols. A vingança do Real Madrid aconteceu na edição seguinte do Espanhol, com direito a três gols do chileno Iván Zamorano e a repetição do 5 a 0.

Os Galácticos: A era de ouro do Real Madrid e os confrontos contra o Barcelona

A goleada por 5 a 0 no dia 7 de janeiro de 1995 marcou a estreia de um jovem atacante de apenas 17 anos que roubaria a cena nos próximos anos: Raúl. Ele se tornou um dos maiores artilheiros do clássico, autor de 15 gols em 37 partidas.

A geração, que tinha Hierro, Morientes, Redondo e Mijatovic, quebrou um jejum de 32 anos sem títulos da Liga dos Campeões com um triunfo por 1 a 0 sobre a Juventus na temporada 1998, em Amsterdã. Dois anos depois, a equipe de Madri derrotou o também espanhol Valencia por 3 a 0 no Stade de France e voltou a conquistar a competição.

Em seguida ao oitavo título europeu, Florentino Pérez foi eleito como presidente do Real Madrid e deu inicio a “era galáctica” no clube. Jogadores como Zidane, Ronaldo, Beckham e Figo foram contratados. O último, inclusive, foi envolvido em uma polêmica. Ele foi contratado do Barcelona.

No entanto, o português foi apenas um dos jogadores chamados de “traidor” por trocar o clube que defendia pelo rival. Entre os demais, estão os brasileiros Evaristo de Macedo e Ronaldo, o alemão Bernd Schuster, o espanhol Luis Enrique, o romeno George Hagi, o camaronês Samuel Eto’o, e o argentino Di Stéfano – que chegou a disputar três amistosos com a camisa do Barça.

Quem eram os galácticos?

O termo começou a ser usado durante o primeiro mandato do então presidente do Real Madrid Florentino Pérez devido às grandes contratações feitas. A primeira “era galáctica” omeçou com a contratação de Luís Figo em 2000 e terminou com a saída de David Beckham no verão de 2007.

Os principais (e primeiros) galácticos eram:

  • Roberto Carlos (€ 6 milhões, vindo da Inter de Milão) – contratado em 1996;
  • Luís Figo (€ 61 milhões, vindo do Barcelona) – contratado em 2000;
  • Zinédine Zidane (€ 75 milhões, vindo da Juventus) – contratado em 2001;
  • Ronaldo (€ 45 milhões, vindo da Internazionale) – contratado em 2002;
  • David Beckham (€ 35 milhões, vindo do Manchester United) – contratado em 2003;
  • Michael Owen (€ 12 milhões, vindo do Liverpool) – contratado em 2004;
  • Sergio Ramos (€ 27 milhões, vindo do Sevilla) – contratado em 2005;
  • Júlio Baptista (€ 25 milhões, vindo do Sevilla) – contratado em 2005;
  • Robinho (€ 25 milhões, vindo do Santos) – contratado em 2005;
  • Antonio Cassano (€ 24 milhões, vindo da Roma) – contratado em 2006;
  • Raúl González (revelado pelo clube);
  • Iker Casillas (revelado pelo clube).

Segunda era galáctica

A segunda era iniciou com o retorno de Florentino Pérez à presidência do Real Madrid e também com a contratação de José Mourinho junto à Inter de Milão. Após três temporadas, o português deu lugar a Carlo Ancelotti, que conquistou a Liga dos Campeões de 2013-14. Depois de não conseguir mais títulos e ver o Barcelona brilhar, o italiano deixou o cargo para Rafa Benítez assumir.

No entanto, teve uma breve e péssima passagem, sendo demitido e substituído pelo francês Zidane. O ídolo e ex-craque merengue foi o comandante de uma das eras mais vitoriosas do Real, na qual o clube conquistou três (2016, 2017 e 2018) Ligas dos Campeões consecutivas.

  • Cristiano Ronaldo (€ 93 milhões, vindo do Manchester United) – contratado em 2009;
  • Kaká (€ 65 milhões, vindo do Milan) – contratado em 2009;
  • Karim Benzema (€ 35 milhões, vindo do Lyon) – contratado em 2009;
  • Xabi Alonso (€ 34 milhões, vindo do Liverpool) – contratado em 2009;
  • Ángel Di María (€ 23 milhões, vindo do Benfica) – contratado em 2010;
  • Mesut Özil (€ 15 milhões, vindo do Werder Bremen) – contratado em 2010
  • Luka Modrić (€ 42 milhões, vindo do Tottenham) – contratado em 2012;
  • Isco (€ 30 milhões, vindo do Málaga) – contratado em 2013;
  • Gareth Bale (€ 100 milhões, vindo do Tottenham) – contratado em 2013;
  • Toni Kroos (€ 30 milhões, vindo do Bayern de Munique) – contratado em 2014;
  • James Rodríguez (€ 80 milhões, vindo do Mônaco) – contratado em 2014.

Messi x Cristiano Ronaldo: A rivalidade entre os dois maiores jogadores da atualidade

Messi e Cristiano Ronaldo, sem dúvidas, são os maiores destaques do Barcelona e do Real Madrid, respectivamente, quando se fala de El Clasico. A dupla marcou gerações e os confrontos entre os times, tornando-se referência. Os ídolos, no entanto, não atuam mais no Campeonato Espanhol, porém deixam suas marcas até hoje.

Cristiano Ronaldo deixou o Real Madrid em 2019. Ao todo, o jogador disputou 438 partidas pelo clube, acumulando 316 vitórias, 70 empates e 52 derrotas. CR7 marcou 450 gols, levou 60 amarelos e quatro vermelhos durante sua permanência na Espanha.

Já Messi deixou o Barcelona um tempo depois, em 2021, para defender o PSG, seu clube atual. Ao todo, o argentino disputou 778 jogos com 542 vitórias, 142 empates e 94 derrotas. Ele marcou 672 gols, 79 amarelos e um vermelho.

El Clásicos inesquecíveis: Partidas que entraram para a história da rivalidade

1968: Clássico das Garrafas

O Barcelona venceu a final da Copa do Rei em pleno Santiago Bernabéu. Mas o Real Madrid reclamou de um pênalti não marcado pelo árbitro. Os torcedores arremessaram garrafas e outros objetos ao gramado para protestar. A chuva de vidros foi responsável pela proibição de vendas de garrafas em todos os estádios espanhóis.

1983: Golaço de Maradona

Pela extinta Copa da Liga Espanhola, Real Madrid e Barcelona empataram em 2 a 2, no dia 26 de junho de 1983, no Santiago Bernabéu, e o destaque ficou para o gol de placa anotado por Diego Maradona. O craque argentino que defendia o clube catalão recebeu em profundidade, arrancou com a bola nos pés, passou pelo goleiro Agustín e com o gol vazio ainda teve tempo de deixar o desesperado Juan José se chocar com a trave de forma constrangedora.

Os torcedores da equipe merengue abismados com o lance deixaram de lado a rivalidade e protagonizaram uma das mais belas cenas do clássico tendo gritado o nome do jogador argentino após o gol.

1994: A marca de Romário

A equipe do Barcelona ficou conhecida como “time dos sonhos” no começo da década de 1990. Treinada por Cruyff, ídolo na década de 1970, tinha nomes como Zubizarreta, Michael Laudrup e Romário. Em 1994, num super ‘El Clásico’, no Camp Nou, os catalães venceram por 5 a 0, com três gols e uma assistência do baixinho, que seria tetracampeão mundial com o Brasil naquele mesmo ano.

1995: Revanche

A vingança do clube meregue não demorou muito tempo. Na temporada seguinte, em 1995, o time de Madrid venceu no Santiago Bernabéu com o mesmo placar, 5 a 0. Na época, o jogador mais comentado era Michael Laudrup, que havia trocado o Barcelona pelo Real Madrid. Mas o destaque da partida foi Ivan Zamorano – o chileno fez os três primeiros gols da partida, todos antes do intervalo.

2002: Fim do tabu no Camp Nou

Em 2002, Real Madrid e Barcelona fizeram um duelo histórico na semifinal da Liga dos Campeões. O Real Madrid, que não derrotava o Barcelona no Camp Nou há 19 anos, surpreendeu o time catalão e venceu o jogo de ida disputado no campo do adversário por 2 a 0, Zidane e McManaman garantiram a importante vitória do time merengue. Um empate em casa garantiu a classificação para a final do torneio.

2005: Clássico dos Aplausos

Em 19 de novembro de 2005, o Barcelona visitou o estádio Santiago Bernabéu para mais um clássico da Liga Espanhola. A equipe, treinada pelo holandês Frank Rijkaard e liderada por um genial Ronaldinho, chegou na capital espanhola em grande forma e como favorita. Mas ninguém esperava que o ocorrido naquele dia fosse ficar para sempre na história do futebol mundial.

Ronaldinho protagonizou uma atuação memorável, marcou dois golaços e foi aplaudido de pé pelo torcedor do Real Madrid presente no estádio merengue. O Barça venceu por 3 a 0 e Samuel Eto’o foi o responsável por abrir o placar a favor do Barça. Para muitos, foi a melhor apresentação individual do brasileiro na carreira e lhe garantiu a Bola de Ouro daquele ano.

2007: Messi brilha no Camp Nou

Com os dois times eliminados da Liga dos Campeões, vencer o clássico no Campeonato Espanhol era obrigação. O argentino Lionel Messi, que tinha apenas 19 anos, foi o grande destaque do jogo. Ele e o neerlandês Van Nistelrooy fizeram um gol cada logo no primeiro tempo. Na segunda etapa, Sergio Ramos fez o terceiro do Real, mas Messi voltou a empatar, aos 45 minutos.

2009: Passeio no Bernabéu

Jogando em casa, o Real Madrid saiu na frente com gol do argentino Gonzalo Higuaín, mas o Barça respondeu com três gols antes mesmo do intervalo. A partida terminou com o placar elástico de 6 a 2 a favor dos catalães. Foi uma das maiores goleadas do rival no Santiago Bernabéu, e a vitória praticamente assegurou o título de campeão espanhol para o Barça naquela temporada.

2013: Doblete de Cristiano Ronaldo

Diante de uma semifinal de Copa do Rei em pleno Camp Nou, todos esperavam pelo brilho e protagonismo de Messi, mas do outro lado um outro herói permanecia calado sem aparecer nos holofotes: Cristiano Ronaldo. Mas foi só começar a partida para o português brilhar, logo aos 13 minutos já abriu o placar com gol de pênalti. O Real Madrid derrotou o Barcelona por 3 a 1 em pleno Camp Nou, com dois de CR7.

2013: Primeira vez de Neymar

Em novembro de 2013 a joia do Santos, que havia sido contratado pelo Barcelona em agosto do mesmo ano, atuou pela primeira vez num El Clásico. A partida válida pelo Campeonato Espanhol ocorreu no Camp Nou e contou com uma atuação brilhante do camisa 11 que fez seu primeiro gol sobre a equipe merengue e ainda deu assistência para o chileno Alexis Sánchez definir o placar de 2×1 a favor do time catalão.

2014: Hat-Trick de Messi

Em 23 de Março de 2014, mais um show do Barça em pleno Santiago Bernabéu, com direito a uma atuação histórica de Lionel Messi. No jogo válido pela La Liga, a equipe catalã saiu na frente com gol de Iniesta após belo passe do craque argentino.

Ainda no primeiro tempo, o Real Madrid virou o jogo com dois gols de Benzema, mas o Barcelona conseguiu empatar com gol de Messi. No segundo tempo, o Real voltou a ficar na frente após pênalti polêmico cobrado por Cristiano Ronaldo.

Porém os culés voltaram a ficar na frente após pênalti marcado de Sergio Ramos (que gerou a expulsão do mesmo) em cima de Neymar após um belo passe de Messi, gol de pênalti do argentino, novamente outro pênalti de Xabi Alonso em cima de Iniesta, gol de Messi.

Placar final, Real Madrid 3×4 Barcelona. Messi levou a bola para casa após 3 gols e 1 assistência, em um lendário Hat-Trick dentro do estádio do rival.

2017: 500 vezes Messi

O dia 23 de abril se tornou histórico. Além de o Barcelona conquistar uma importante vitória na casa de seu rival por 3×2, Messi se tornou o principal destaque da partida. Com dois gols, um deles no último minuto da partida, ele garantiu a vitória e manteve o time catalão na briga pelo Espanhol.

O craque argentino não marcava contra o Real Madrid há seis jogos. Mas nesta partida a história mudou. Ele não só quebrou o jejum como garantiu a vitória e chegou a incrível marca de 500 gols em partidas oficiais pelo Barcelona. Ao marcar o gol da vitória, Messi tirou a camisa e a exibiu em triunfo ao Bernabéu atônito.

Finais oficiais

Ao longo da história, Real Madrid e Barcelona decidiram 16 finais de campeonatos oficiais, sendo sete em Copa do Rei, oito em Supercopa da Espanha e uma em Copa da Liga Espanhola. A vantagem é do time de Madrid que ganhou 10 das 16 decisões.

Hat-tricks e assistências no El Clásico

Apenas quatro jogadores conseguiram marcar mais que um hat-trick: Santiago Bernabéu, Jaime Lazcano, Ferenc Puskás e Lionel Messi marcaram dois hat-tricks na história do El Clásico.

O argentino, no entanto, é o jogador com o maior número de assistências na história do El Clásico (14 ao todo) e também com o maior número de gols na história do El Clásico (26 no total).

Acesse o site do 365Scores para ficar atualizado de todas as estatísticas de Barcelona e Real Madrid ao longo da temporada!

Redação 365Scores

A redação do 365Scores é atualmente integada por seis redatores. Entre nós, produzimos conteúdo sobre todos os esportes diariamente - desde as hardnews até os mais elaborados com fatos curiosos.

33307 Articles

Botão Voltar ao topo