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Olivinha revela bastidores do seu último jogo da carreira: “Entrei me tremendo em quadra”; veja o vídeo

Lenda do Flamengo Basquete, Olivinha se despediu oficialmente das quadras ao término da última temporada do NBB. Convidado da semana do “Basticast“, o ex-jogador contou detalhes dos seus últimos jogos, revelando que, mesmo experiente, se tremeu ao entrar em quadra para as finais contra o Franca.

“Esse último jogo eu achei que tava bem tranquilo, só que quando entrei na quadra, eu meio que tava tremendo no início, tremendo de ansiedade. Era meio que um nervosismo porque eu sabia que poderia ser meu último jogo. A pior sensação foi no primeiro jogo da final, que assim, poderia ser meu último jogo, porque era uma série de cinco jogos e tínhamos a vantagem. Ou seja, o Jogo 1 foi no Maracanãzinho e os outros dois eram em Franca. Se precisasse de Jogo 4 ou 5, voltava pra cá. Então no Jogo 1, eu fiquei balançado porque poderia ser o último”, iniciou.

“Acabou que perdemos aquele jogo, fiquei ‘não era isso que eu queria‘. Inclusive quando fizemos a nossa reza, antes do início do jogo, falei que era uma oportunidade e era meu último jogo. Que tínhamos que aproveitar, desfrutar. Só a gente sabe o que a gente passa todo dia, nossa família, amigos. Foi bem emocionante. Quando acabei de falar, o Gabriel Jaú tava meio que chorando. Aí perdemos o jogo (risos). Saímos de lá, motivados, e perdemos a desgraça do jogo”, brincou.

Mesmo com a derrota no Jogo 1, o Flamengo supreendeu o Franca e empatou a série ao vencer o Jogo 2. Desta forma, era certo que a decisão voltaria para o Rio de Janeiro e, consequentemente, Olivinha teria outro jogo frente aos torcedores rubro-negros.

“E aí foi a mesma sensação (de nervosismo no Jogo 4). Principalmente no último quarto, que o jogo já tava meio que perdido. Eu me segurei pra não chorar nos minutos finais. Vinha o choro e eu engoli. Cada parada de falta, lance-livre, eu ficava parado e já pensando, o choro vinha aqui (em cima). Aí quando acabou o jogo, realmente, chorei pra caramba”, relatou.

“Voltamos pro vestiário, todos com a camisa 16 e eu não conseguindo falar. E eu meio que deveria falar, fazer um agradecimento por tudo, foi meu último jogo da carreira. Eu tava com muitas sensações, tínhamos acabado de perder um campeonato, não queria acabar minha carreira com uma derrota, então não consegui falar na frente dos meus companheiros. Eu era o capitão e deveria falar, mas a emoção falou mais alto”, concluiu.

Olivinha no Basticast

Ídolo do basquete nacional e, principalmente do Flamengo, Olivinha foi o convidado da semana do podcast do 365Scores. Além de bastidores do seu último ano como atleta profissional, comentou sobre o atual cenário do basquete brasileiro, expectativa para a Olimpíada de Paris e histórias envolvendo a NBA.

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Redação 365Scores

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