“Não sabe das evidências que tenho”, Textor ataca Leila e manda recado a Julio Casares
Na noite da última quarta-feira (03), o Botafogo perdeu para o Junior Barranquilla por 3 a 1, no Estádio Nilton Santos, na estreia da temporada da Libertadores de 2024.
Após o apito final, John Textor se posicionou sobre as denúncias de manipulação de resultados e pediu para que Leila Pereira, presidente do Palmeiras, “abaixe as armas”, pois ela “não sabe das evidências” que ele tem.
Além de Leila, Textor também citou o presidente do São Paulo, Julio Casares, que afirmou que os atos do empresário norte-americano são “irresponsáveis”.
“Eu fui à delegacia, comecei o processo, entreguei provas, dei meu depoimento. Eu tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game! Falei com os investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar torcendo por clube nenhum. É muita informação, são meses de coleta de dados. É o início de um processo muito saudável”, iniciou Textor.
“Eu estou tentando ajudar, ok? Leila, abaixe suas armas. Você não sabe das evidências que eu tenho. Julio, São Paulo, você é um amigo. Eu não consigo te falar sobre isso, porque é a natureza da evidência que eu tenho”, concluiu.
Vale lembrar que o Palmeiras entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para o americano seja proibido de falar sobre o clube paulista sem provas. Já no caso do Tricolor, o presidente Julio Casares afirmou que vai recorrer à entidade, visto que os atos de Textor são irresponsáveis.
Textor punido pelo STJD
Dono da SAF do Botafogo chegou a ser punido pelo STJD por não entregar provas de corrupção na arbitragem conforme declarou ter. A sentença o obrigava a entregar provas de um suposto esquema de corrupção envolvendo árbitros.
Segundo o jornal “O Globo”, Textor está suspenso até que cumpra a decisão do STJD. Isto é, até que entregue as provas de suas declarações. Com isso, o dono da SAF está impedido de participar de competições de futebol, ter acesso a recintos exclusivos durante os jogos e praticar atos oficiais. A pena de Textor pode variar de 90 a 360 dias, além do pagamento de multa de R$ 100 mil.
Entenda o caso
No início do mês, John Textor afirmou possuir áudios em que os árbitros reclamam de “não terem propinas pagas”. Em momento posterior, ele alegou que são juízes que apitaram partidas de “divisões menores”.
Por conta da acusação, José Perdiz, presidente do STJD, determinou que o americano entregasse as provas ao tribunal, o qual foi negado. Em petição, ele não reconheceu a competência da Justiça Desportiva para analisar o caso.
Além disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro formalizou uma investigação sobre o caso.
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