O técnico da seleção olímpica argentina, Javier Mascherano, convidou o craque Lionel Messi para disputar os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Em entrevista ao programa Libero, do canal argentino TyC Sports, o ex-jogador da Albiceleste revelou que já realizou o convite ao camisa 10 do Inter Miami e aguarda uma resposta.
Apesar do convite, Mascherano sabe que o pedido não é fácil de ser aceito, principalmente devido ao calendário. Um mês antes do início dos jogos olímpicos, Messi disputará a Copa América com a seleção argentina principal.
“Falei com o Leo e fiz o convite para nos acompanhar nos Jogos. Ficamos de nos falar novamente, a temporada (dos EUA) mal começou. Ainda falta tempo para os Jogos, e sabemos que ele também tem a Copa América. Não é uma situação fácil. Vamos voltar a falar depois, para que ele também possa ir pensando, se terá a oportunidade e a energia para estar lá, sabemos que não é fácil, mas obviamente o convite foi feito”, revelou Mascherano.
Messi foi companheiro do atual técnico da seleção argentina sub-23, no Barcelona entre 2010 e 2018, além de terem jogados juntos pela atual campeã do mundo, entre 2005 e 2018. Além disso, a dupla também conquistou o ouro olímpico em 2008.
Apesar das vagas nas Olimpíadas serem destinadas a jovens de até 23 anos, cada seleção pode convocar até três atletas acima da idade para compor o elenco. Lionel Messi estaria incluso nesta vaga. Di Maria também foi convidado, mas negou.
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“Ele me disse que não tem intenção de aos Jogos e que prefere que outro garoto tenha a oportunidade de viver a experiência”, explicou Mascherano.
Já Dibu Martínez, goleiro do Aston Villa e campeão do mundo com a seleção argentina em 2022, pediu para que fosse convocado. Mascherano aprovou a ideia, mas está com receio de que o time inglês não aceite a convocação do arqueiro.
“Dibu (Martínez) está entre os três melhores goleiros do mundo. Como não vamos ter em conta esse desejo que ele tem de estar nos Jogos? Mas esse desejo tem que ser levado para a realidade, e sabemos que não será fácil, porque os clubes têm o poder de inclinar a balança para o sim ou para o não”, finalizou.
