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Mario Bittencourt esclarece demissão de Diniz e fala sobre sequência do Fluminense na temporada

Após mais uma derrota no Brasileirão, dessa vez para o Flamengo, o Fluminense segue na zona de rebaixamento do torneio, e inclusive, optou por demitir o técnico Fernando Diniz do cargo. Em crise, o presidente do clube, Mario Bittencourt concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (25) para falar sobre a situação.

Um dos temas abordados, foi a questão da renovação de Fernando Diniz em maio de 2024. Menos de um mês depois, o treinador foi demitido do cargo.

“A gente quando comanda um clube toma decisões baseadas em nossos conceitos. Eu fiz um alongamento do contrato dele até o final de 2025. Essa extensão foi baseado no que a gente acredita, que é tentar dar longevidade ao trabalho dos treinadores. Uma prova disso é que o Fernando é o treinador mais longevo do Fluminense no século. O segundo é o Abel Braga. São os treinadores que mais apresentaram resultados. O tempo de trabalho permite isso. Quando acabou a Libertadores, recebia centenas de milhares de mensagens pedindo que o contrato fosse renovado por 10 anos”, iniciou o mandatário.

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“A legislação não permite isso. Nessa renovação, eu fiz a extensão somente até o final do meu contrato. Eu poderia ter feito até meados de 2026. Mas fiz a prorrogação de um ano e meio porque acreditava que o trabalho voltaria a dar os resultados que a gente vinha tendo”, seguiu.

“A gente anunciou a renovação há 33 dias, mas vinha negociando a extensão desde o final da Recopa. O Fernando é um cara de transpiração. Eu sentava e falava que a gente precisava conversar. Ele falava, deixa para semana que vem para o final da Recopa. A gente fez a renovação acreditando que poderia voltar a ter a performance”, completou.

Mesmo com o apoio da diretoria e respaldo no trabalho, Diniz acabou não entregando os resultados esperados, o que acabou culminando na demissão do cargo, conforme explicou Bittencourt.

“A gente acreditava que retomaria a performance e os resultados. Não existe um número de derrotas específicas. Existe uma avaliação técnica do trabalho que vinha sendo feito ao longo da temporada. A gente estava classificado na Libertadores, Copa do Brasil e mal no Brasileiro. Ficamos 6 meses tentando reencontrar o elo. A gente conversava com o Fernando. O futebol tem dia a dia, a performance e o ambiente. Não falo do ambiente interno, a despedida do Fernando foi uma das maiores emoções. Para um presidente, o Fluminense é o mais importante. Não é o Mario Bittencourt, o Diniz. Somos instrumentos para fazer o clube brilhar, assim como os jogadores. Mas todos nós vamos passar e o Fluminense vai seguir. A decisão parte do departamento do futebol e presidência. A gente precisa encontrar caminhos para voltar a vencer e ver a torcida parar de sofrer e sangrar”, enfatizou.

Com a demissão, o Fluminense será comandado pelo técnico Marcão. Ainda que ele seja considerado interino, para Mario Bittencourt, o treinador precisa ser visto como um técnico permanente.

“O que a gente tem aqui é um técnico permanente, que é o Marcão. Todas às vezes que ele assume eu falo. O Marcão é muito qualificado, competente, estudioso, tem todas as licenças e um cara com resultados muito importantes. “Bom, por que ele não foi efetivado?”. É um acordo que a gente tem. Ele é um cara muito importante para os momentos das saídas dos treinadores. Por que a gente sempre efetiva o Marcão na saída dos treinadores? Porque o trabalho dele aqui é diário junto do treinador que está aqui”, disse.

“Em todas às vezes que a gente conversou ele falou: “Minha função é ajudar nos momentos de dificuldade”. Muitas vezes ele dá treino para os não relacionados em horários diferentes. A gente tem um processo decisório longo. O Marcão participa de todos os treinos dos treinadores do Fluminense. Quando o Fernando foi para a Seleção, quem treinava o time foi o Marcão”, completou.

A crise vivida dentro de campo, também reflete na relação com a torcida, que passou a protestar e cobrar resultados da equipe. Bittencourt reconhece isso e mandou um recado aos torcedores.

“Sei que o torcedor está sangrando, que está pedindo promoção. Para o jogo de quinta, eu não consigo. Mas estou prometendo para o jogo contra o Inter. O time está precisando de ajuda, de carinho. Eles estão se dedicando demais. O nosso choro ontem não foi só porque a gente se despediu, mas porque sabemos que não estamos entregando o que o torcedor merece”, finalizou.

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Redação 365Scores

A redação do 365Scores é atualmente integrada por seis redatores. Entre nós, produzimos conteúdo sobre todos os esportes diariamente - desde as hardnews até os mais elaborados com fatos curiosos.

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