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Manipulação na Série B: Conversas mostram que Romário recebeu dinheiro pago por empresário

A cada dia que passa, aparecem mais provas que originou a operação “Penalidade Máxima”, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás na última terça-feira (14) que investiga a manipulação de resultados na Série B. Dessa vez, o portal “ge” obteve com exclusividade conversas que mostram dois momentos determinantes para a denúncia.

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Ao ser informado de que o meia Romário estava envolvido no suposto esquema de apostas, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, entrou em contato com o empresário Bruno Lopez de Moura, suposto aliciador, e com o próprio jogador. Ambos admitem, em conversas por um aplicativo de mensagens, participação no esquema.

As converss mostram que Romário receberia R$ 150 mil para cometer um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Vila Nova e Sport, no dia 6 de novembro, pela última rodada do campeonato. Um sinal de R$ 10 mil foi depositado em nome de outro jogador do Vila, Gabriel Domingos, que teria emprestado sua conta para a transação. Ele também está sendo investigado.

No entanto, o meia não foi relacionado para a partida. E mesmo assim, ele teria tentado convencer colegas de time a cometer o pênalti. Como o trato não foi cumprido, o empresário passou a cobrar a devolução do sinal de R$ 10 mil.

Veja as conversaas:

Bruno (empresário) e Hugo (dirigente)

Em conversa com Hugo, o empresário Bruno Lopez de Moura reclama que Romário não cumpriu o combinado e diz que ele teria que devolver o dinheiro. O suposto aliciador pede ajuda ao presidente do Vila para reaver a quantia, alegando que teve prejuízo.

Por sua vez, Hugo especula sobre valores e sobre outros jogos que também fariam parte do esquema: Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina. O MP-GO isenta os clubes, mas também investiga os jogadores Joseph (Tombense) e Matheusinho (do Sampaio Corrêa, atualmente no Cuiabá).

Foto: Reprodução/Globo Esporte
Foto: Reprodução/Globo Esporte
Foto: Reprodução/Globo Esporte
Foto: Reprodução/Globo Esporte

Romário (jogador) e Hugo (dirigente)

Em conversa com o dirigente, Romário admite participação no esquema. Ele alega que não vinha jogando pelo clube e que por isso aceitou o dinheiro. Como sua conta estaria bloqueada, pediu a de Gabriel Domingos, colega de time, emprestada.

Foto: Reprodução/Globo Esporte
Foto: Reprodução/Globo Esporte
Foto: Reprodução/Globo Esporte

Redação 365Scores

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