Copa do MundoCopa do Mundo Feminina

As Maiores Jogadoras da História da Copa do Mundo Feminina: Uma Celebração do Talento no Futebol

A Copa do Mundo Feminina está cada vez mais perto, e com ela, a ansiedade em poder ver as melhores em campo jogarem aumentam. Com isso, nós do 365 Scores, preparamos um especial com as principais lendas do futebol feminino que brilharam nos palcos da competição e que deixaram a sua marca na história do esporte. Vem com a gente!

Breve histórico do torneio e sua importância no futebol feminino

A Copa do Mundo Feminina é uma competição internacional de futebol feminino organizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). O campeonato mundial acontece a cada quatro anos, assim como a versão masculina.

Sua primeira versão oficial reconhecida e realizada pela entidade foi em 1991, na China. No ano em questão, a seleção dos Estados Unidos saiu vitoriosa. A edição de 2023, deste ano, será a nona, e desta vez, dois países sediarão o evento: Austrália e Nova Zelândia.

Em 1970, a Federação Internacional de Futebol Feminino organizou o primeiro grande campeonato de futebol feminino em nível internacional, a Coppa del Mondo, na Itália. Internacionalmente, o evento é conhecido como a primeira copa extraoficial do futebol feminino. O evento foi patrocinado pela empresa de bebidas Martini & Rossi.

Os mesmos patrocinadores realizaram uma segunda edição do campeonato, dessa vez em 1971, no México, e reuniu cerca de 10 mil espectadores. No entanto, a primeira versão oficial da Copa só foi em 1991, na China. Na ocasião, os Estados Unidos venceram a Noruega por 2×1.

Primeira edição (1991) x Nona edição (2023)

Na primeira edição, apenas 12 seleções participaram do campeonato mundial. Em 1999, o número subiu para 16, mudando em 2015, quando 24 países participaram do campeonato. Agora, a edição de 2023 marcará o maior número de países participantes com 32 ao todo.

Em relação a minutagem da partida, na primeira edição da Copa do Mundo Feminina, os jogos tinham a duração de 80 minutos e não 90, pois acreditava-se que as mulheres se desgastariam em jogos de 90 minutos. A partir da segunda edição, realizada na Suécia em 1995, os jogos passaram a ter a duração de 90 minutos, e deste então, é assim.

Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo Feminina de 2023 será realizada em dois países: Austrália e Nova Zelândia.

Crescimento e evolução ao longo das edições

É notório ver como nos últimos anos o futebol feminino cresceu mundialmente. Com grandes investimentos no esporte, as mulheres puderam finalmente chegar no topo e mostrar que o futebol não é só para homens.

Apesar de ainda ter muito pela frente o que mostrar, a visibilidade da categoria está muito maior. Nunca se falou tanto sobre futebol feminino como agora, principalmente no Brasil. Por exemplo, a Copa do Mundo Feminina de 2019 bateu o recorde de maior venda de ingressos, com mais de 720 mil entradas comercializadas. A cada quatro anos que passam, mais público o torneio vai atingindo graças ao destaque que as mulheres estão dando.

Outra evolução do Mundial desde sua criação para cá, foi que no Brasil, a Copa do Mundo da França foi pela primeira vez transmitida pela Rede Globo, maior emissora de canal aberto do país. Em 2023, ocorrerá novamente a transmissão. Além disso, os jogos contaram com mulheres comentando as partidas.

Tendo em vista vários crescimentos, um outro fator que também marcou a evolução da seleção brasileira feminina foi um uniforme feito e pensado para elas. Entre 1988 e 2011, as jogadoras tinham que usar os uniformes masculinos com pequenos ajustes. Em 2015, a equipe ganhou uma camisa feminina. E, em 2019, o uniforme inteiro recebeu um modelo exclusivamente para o corpo feminino.

No entanto, a principal mudança em relação ao crescimento do esporte feminino fora as marcas e as empresas olharem com outros olhos para o futebol feminino e assim, ajudar no crescimento no mundo. Um exemplo disso é o Guaraná Artarctica, que fez uma propaganda criticando a falta de patrocínio da equipe feminina em comparação ao time masculino e provocando as marcas que realizaram trabalhos com os homens em 2018, mas se esqueceram das mulheres.

Lendas da Copa do Mundo Feminina:

Marta: A maior artilheira e a jogadora mais premiada da história

O Brasil é conhecido por ter alguns dos melhores jogadores e jogadoras do mundo, sempre revelando novos talentos para o esporte, o mesmo solo que é de Pelé, também é de Marta. Seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, a atleta é destaque por onde passa. 

Começou jogando bola em campos da várzea, disputando as famosas ‘peladas’. Além disso, quando jovem, também disputava a Copa Infantil de Futsal, ao lado de vários meninos, mas o risco dela se machucar era grande, visto a ameaça de alguns atletas que não aceitavam sua presença.

Com o seu talento e habilidade, Marta chamou a atenção do Vasco e nos primeiros minutos de teste já havia sido aprovada. No Cruz-Maltino, a atleta permaneceu por três anos. No período foi emprestada ao Santa Cruz, de Minas Gerais, mas logo, o Vasco vendeu a jogadora para a Europa.

No velho continente, Marta defendeu o Umea IK, da Suécia, por cinco temporadas (2004 a 2009). Foi nesse período, inclusive, que ela ganhou pela primeira vez como melhor jogadora do mundo.

Depois, a jogadora partiu para os Estados Unidos, defendendo o Los Angeles Sol até 2010. Na época, a atleta ainda foi emprestada ao Santos, do Brasil, por três meses, sendo campeã da Copa Libertadores e Copa do Brasil feminina.

O FC Gold Pride e Western New York Flash, ambos dos Estados Unidos, foram as próximas paradas de Marta no futebol. 

Por fim, em 2017, Marta chegou ao Orlando Pride, dos Estados Unidos, clube no qual a atleta defende até os dias atuais.

Suas boas atuações não demoraram para render a convocação para a seleção brasileira. Em 2003, a atleta já ajudou a equipe a ser campeã dos Jogos Pan-Americanos. Título esse que se repetiu em 2007. Já nos Jogos Olímpicos, a Seleção foi vice-campeã em 2004 e 2008.

Por sua vez, na Copa do Mundo, torneio conhecido por receber as melhores seleções do mundo, Marta ajudou a Canarinho a alcançar uma final em 2007, mas apesar do título não vir, a atleta ganhou prêmios do gol mais bonito da competição e também da artilharia do torneio, com sete tentos marcados.

Considerada a rainha do futebol, Marta foi eleita seis vezes a melhor do mundo, sendo que venceu o prêmio cinco vezes consecutivas de 2006 a 2010, já a sexta vez aconteceu em 2018.

Marta também é a maior artilheira em Copa do Mundo, com 17 gols no total, superando o alemão Klose, que balançou as redes 16 vezes em Mundiais. Outro ponto favorável, é que a jogadora foi a primeira a marcar em cinco edições diferentes de Copas.

Foto: Koki Nagahama/Getty Images)

Veja todos os títulos conquistados por Marta

  • Vasco da Gama: (Campeonato Brasileiro Sub-19: 2001)
  • Umea IK: (Liga dos Campeões da UEFA: 2003-2004/Campeonato Sueco: 2005, 2006, 2007 e 2008/Copa da Suécia: 2007/Super Copa da Suécia: 2003-2004)
  • Santos: (Copa Libertadores da América: 2009/Copa do Brasil: 2009)
  • FC Gold Pride: (Liga de futebol feminino dos Estados Unidos: 2010)
  • Western New York Flash: (Liga de futebol feminino dos Estados Unidos: 2011)
  • Tyreso FF: (Damallsvenskan: 2012/Super Copa da Suécia: 2012
  • FC Rosengard: (Damallsvenskan: 2014, 2015/Super Copa da Suécia: 2014, 2015, 2016/Copa da Suécia: 2016)
  • seleção brasileira: Jogos Pan-Americanos: medalha de ouro (Santo Domingo 2003 e Rio 2007)Copa América Feminina: 2003, 2010, 2018; Torneio Internacional Cidade de São Paulo: 2009, 2011 e 2012

Prêmios e conquistas individuais

  • Melhor jogadora do mundo pela FIFA: 2006, 2007, 2008, 2009, 2018
  • Bola de Ouro da FIFA: 2010
  • Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-20 Bola de Ouro: 2004
  • Copa do Mundo de Futebol Feminino Bola de Ouro: 2007
  • Copa do Mundo de Futebol Feminino Chuteira de Ouro: 2007

Birgit Prinz: Tricampeã do mundo com a Alemanha e referência de liderança

Birgit Prinz era uma daquelas crianças que praticavam tudo quanto era esporte. Natação, atletismo, ginástica, e futebol… O último, principalmente, incentivada por seu pai. E foi no futebol que a alemã deixou marcado seu nome na história. 

Prinz começou sendo treinada por Stefan Prinz, seu pai, enquanto fazia a iniciação nas divisões de base de SV Dörnigheim e FC Hochstadt. Nascida em 1977, se mudou para Frankfurt no início da década de 1990 e chegou na Bundesliga ainda muito jovem pelo FFC Frankfurt. 

O destaque na equipe logo chamou a atenção da seleção alemã, e Prinz fez sua estreia pela seleção com apenas 16 anos. Perto de completar 17, estreou em uma Eurocopa e ajudou a Alemanha a conquistar o título europeu em 1994. Prinz entrou sempre que o time precisava e, na decisão contra a Suécia, saiu do banco para marcar um dos gols da vitória por 3 a 2. 

Foto: Getty Images

No ano seguinte, se tornou a jogadora mais jovem a atuar em uma final de Copa do Mundo, aos 17 anos e 236 dias. Ao longo da campanha, ganhou a vaga de titular após uma grande exibição contra o Brasil, que acabou em goleada por 6 a 1.

Em 1997, a jogadora voltou a ser campeã da Europa, de novo com um gol na final (dessa vez vitória por 2 a 0 sobre a Itália). A atacante já não era mais uma promessa adolescente, e sim uma das grandes jogadoras do mundo. 

Medalha de bronze em 2000, com mais uma vitória e um gol contra o Brasil, e campeã da Europa mais uma vez em 2001, Prinz dominou o mundo. O ano de 2003 foi quando começou o ápice de sua carreira. Foi artilheira daquele Mundial, com sete gols, e levou a Alemanha ao título após vitória na prorrogação contra a Suécia. Foi o primeiro título mundial da Alemanha.

No mesmo ano, Prinz foi eleita pela Fifa a melhor jogadora do mundo, e seria novamente em 2004 e 2005, anos em que voltou a ser bronze na Olimpíada e campeã da Europa. Em 2007, Prinz voltou a uma final de Copa do Mundo com a Alemanha.  

Prinz voltou a ser campeã da Europa em 2009, com dois gols na atuação espetacular contra a Inglaterra na final. Em 2011, fez seus últimos jogos pela Alemanha na Copa do Mundo que acabou com eliminação nas quartas. 

Michelle Akers: A pioneira do futebol feminino e estrela dos EUA nos anos 1990

A meio-campista norte-americana Michelle Akers foi artilheira da primeira edição do Mundial Feminino, realizado pela FIFA, em 1991, na China. Ela anotou dez gols, sendo cinco deles, apenas nas quartas de final, na goleada norte-americana por 7 a 0 sobre Taiwan.

Na final, contra a Noruega, foi a autora dos dois gols da vitória dos EUA por 2×1, que garantiu ao país o título mundial.

Quatro anos depois, a Copa do Mundo foi realizada na Noruega e diferente de 1991, Akers “passou em branco” na competição, com os EUA ficando na terceira colocação daquela edição.

Em 1999, Michelle disputou sua terceira e última Copa do Mundo. Atuando em casa, já que aquela edição foi realizada nos EUA, a meio-campista marcou dois gols na campanha do bicampeonato mundial norte-americano.

A jogadora é a quarta maior artilheira da história das Copas do Mundo, com 12 gols marcados. Pelos EUA, atuou entre 1985 e 2000, marcando 105 gols em 153 partidas disputadas.

Além dos Mundiais de 1991 e 1999, Michelle foi campeã olímpica em 1996, nos Jogos de Atlanta. Se aposentou em 2000,antes das Olimpíadas de Sydney.

Copa do Mundo Feminina
Foto: Divulgação

Homare Sawa: Destaque no Japão e vencedora do prêmio FIFA de Melhor Jogadora em 2011

Homare Sawa foi o destaque da seleção japonesa na Copa do Mundo de 2011 onde levou a equipe ao título mundial.

Sua trajetória no futebol começou aos 12 anos quando fazia sua estreia frente a um time apenas de garotos. O estilo de jogo calculista e inteligente que marcou foi moldado pelo temor de perder para os rapazes. 

Seu ápice em Mundiais foi aos 16 anos, em 1995, apenas um ciclo atrás da primeira Copa oficial para mulheres. O país é um dos poucos que estiveram em todas as edições do torneio, e Sawa ficou de fora apenas em duas ocasiões: em 1991 e em 2019.

Longe do Japão, Sawa passou por três equipes norte-americanas: Denver Diamons (1999-2000), Atlanta Beat (2001-2003) e Washington Freedom (2009-2010).

Foram quatro participações em Olimpíadas (1996, 2004, 2008 e 2012) e uma medalha de prata em Londres (2012). Apesar de ter se tornado referência ao longo dos anos, sua principal marca no futebol foi na Copa do Mundo de 2011, na Alemanha.

Foto: Getty Images

Em 2011, o Japão não chegou como favorito no torneio, que tinha suas principais fichas apostadas nas anfitriãs alemãs pela dobradinha inédita na conquista das Copas de 2003 e 2007. Mas Sawa, vestindo a faixa de capitã, já se impôs ao anotar três gols na vitória sobre o México por 4 a 0 na primeira fase.

A passagem pelas quartas foi no sufoco, contra a Alemanha, com a classificação garantida já na prorrogação. O Japão saiu atrás no placar e virou, com gol da capitã, antes de carimbar a ida à final com um folgado 3 a 1.

Diante das americanas, sempre favoritas, a equipe japonesa teve um jogo apertado. Levaram um, empataram, ficaram para trás de novo e recuperaram novamente o placar, já na prorrogação, com gol de Sawa. A capitã conseguiu, nos minutos finais, garantir a decisão nos pênaltis e disputar a autoria do gol mais bonito da competição: ela alcançou uma cobrança de escanteio com um chute no ar, de fora da pequena área, usando o bico da chuteira e virando de costas para o gol. Veja abaixo:

Com a conquista, foi a Bola e Chuteira de Ouro, com cinco gols, além de ser condecorada como melhor jogadora do mundo pela Fifa no mesmo ano.

Com 205 jogos e 83 gols vestindo a camisa da seleção, Sawa anunciou a aposentadoria em dezembro de 2015, aos 37 anos.

Formiga: A brasileira com mais participações em Copas do Mundo

Aos 45 anos de idade, Formiga tem uma das maiores carreiras da história do futebol feminino. Única jogadora a disputar todas as edições de Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo da modalidade, a meio-campista se aposentou da seleção brasileira.

Sua trajetória no futebol começou aos 12 anos. Pela sua maneira de jogar, com muita entrega e estando em vários lugares do campo, lhe rendeu um apelido que seria sua marca: foi aí que Miraildes se transformou em Formiga.

Foi a revelação do Campeonato Baiano, e aos 15 anos, se destacou no Brasileiro. Com as belas atuações, foi convocada para a Seleção. Vestiu a Amarelinha pela primeira vez aos 16 anos e a defendeu até os 43. Foram quase três décadas na seleção brasileira, com 233 jogos e 37 gols marcados. Nesse tempo, Formiga viu quebras de paradigmas e foi fundamental para uma mudança de olhar do país para o futebol disputado entre mulheres.

Seus principais títulos conquistados foram o tricampeonato da Libertadores, o bi da Copa do Brasil e o Mundial, ambos pelo São José. Além do Campeonato Francês e a Copa da França, pelo PSG.

Com a camisa canarinha, foi tricampeã Pan-Americana (2003, 2007 e 2015) e hexa da Copa América (1995, 1998, 2003, 2010, 2014 e 2018). Além disso, alcançou o feito de ser a futebolista, entre masculino e feminino, com maior número de jogos pela Seleção.

Ainda sobre recordes, Formiga é quem mais vezes disputou Copa do Mundo (1995, 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019) e a é a única futebolista a ter participado de sete edições dos Jogos Olímpicos (1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020).

Foto: Divulgação / CBF

Contribuições e Legado

Impacto dessas jogadoras na popularização do futebol feminino

O esporte, inicialmente um campo exclusivo dos homens, mudou ao longo da história graças às conquistas das mulheres. Algumas foram vítimas de discriminação, mas sua luta e suas conquistas abriram precedentes e se tornaram uma inspiração para muitas outras. O interesse pelo esporte feminino tem crescido nas últimas décadas, mas ainda há muito a fazer para conseguirmos uma igualdade real.

Muitas mulheres quebraram tabus para alcançar a igualdade ou para simplesmente poder praticar um esporte, como por exemplo: as lendas do futebol feminino. O futebol sempre foi um esporte predominado por homens e qualquer mulher que praticava essa atividade era vista com maus olhos. No entanto, com o passar do tempo, as mulheres quebraram esse tabu e foram mostrando que elas podem sim jogar bola.

As lendas, faladas no tópico anterior, estão escritas com letras de ouro na história do esporte. Isso porque quebraram barreiras e abriram precedentes para que outras mulheres pudessem entrar nesse meio, além das conquistas de medalhas e troféus, que garantem elas no topo.

Nas últimas décadas, cada vez mais mulheres praticam esporte de forma habitual e também no mais alto nível. Os sucessos na elite são o reflexo de um trabalho na base: cada vez há mais meninas competindo como atletas confederadas. Isso se reflete na quantidade de mulheres que chegam à elite, tornando-se referências e despertando o interesse de outras atletas.

Momentos Memoráveis

A Copa do Mundo é marcada sempre por momentos marcantes. Separamos para vocês os melhores períodos inéditos que marcou toda a história até o momento:

A Alemanha é a única seleção campeã mundial de futebol feminino e masculino. Teve duas conquistas entre as mulheres, em 2003 e em 2007, sobre o Brasil. Além disso, em 2007, elas fizeram a maior goleada da história das Copas femininas: vitória sobre a Argentina por 11 a 0.

As alemãs também detém o recorde de única seleção a vencer duas vezes em sequência, coisa que apenas a Itália e o Brasil conseguiram no masculino. E em 2007 novamente, elas conseguiram um feito inédito: é a única seleção a passar uma Copa inteira sem levar gols. Foram seis jogos e zero gols sofridos.

O Mundial de 1999, nos Estados Unidos, ficou marcado por uma das imagens mais emblemáticas do esporte. Na decisão, EUA e China empataram no tempo normal, levando a final a uma emocionante disputa de penalidades. No fim, vitória americana. Na comemoração, a jogadora americana Brandi Chastain – que bateu a penalidade decisiva – tirou sua camisa e deslizou de joelhos no gramado, mostrando seu sutiã esportivo na comemoração.

As Copas de 1999 e 2003 aconteceram em um mesmo país: os EUA. Nunca um mesmo país sediou duas edições consecutivas do Mundial (masculino ou feminino). Isso porque em 2003, a China iria sediar a competição, no entanto, ocorria uma epidemia de SARS, que assustou o mundo na época. Para não causar uma pandemia, a FIFA decidiu por mudar o local e optou pelos EUA, onde a estrutura estava pronta para receber o torneio.

A rivalidade Brasil x EUA em mundiais é um capítulo à parte. As duas seleções já decidiram Jogos Olímpicos, com vitória americana. Na primeira Copa, em 1991, o Brasil caiu no mesmo grupo das americanas e foram goleadas: 5×0. Em 1999, Brasil e EUA fizeram semifinal, com mais uma vitória americana, levando as anfitriãs para a decisão.

O Futuro do Futebol Feminino

Novas gerações de jogadoras talentosas e promissoras

A cada ano que passa, o futebol feminino vem crescendo ainda mais. Com novas promessas e joias, o mundo no mercado da bola vai se destacando. Separamos as três melhores promessas do futebol mundial. Acompanhe com a gente!

Linda Caicedo (Real Madrid)

Caicedo estava ligada aos maiores clubes do futebol feminino (Barcelona, Chelsea, Lyon) quando ela se aproximava de seu 18º aniversário. No entanto, foi o Real Madrid que garantiu a assinatura de uma das jovens mais talentosas do mundo em fevereiro deste ano.

Estreou no América de Cali aos 14 anos de idade e, em sua primeira temporada no futebol profissional, não só terminou no topo da tabela de artilheiras da primeira divisão colombiana, como também levou o clube ao seu primeiro título de campeão.

A jovem atacante, que também estreou na seleção principal aos 14 anos, foi apenas melhorando desde aquele ano de descoberta. Após uma mudança controversa para o rival Deportivo Cali, Caicedo conquistaria outro título do campeonato e terminaria como artilheira da Copa Libertadores.

Em 2022, Caicedo jogou na Copa América pela Colômbia, e foi nomeada Jogadora do Torneio e Jogadora da Partida na final. Em agosto do mesmo ano, jogou pelo sub-20 na Copa do Mundo, marcando duas vezes quando elas chegaram às quartas de final. Depois, em outubro, ela ajudou o sub-17 a chegar à final da Copa do Mundo, ganhando a Bola de Prata e a Chuteira de Bronze.

Aoba Fujino (Tokyo Verdy Beleza)

Nomeada uma das jogadoras mais destacadas na temporada 2021/22 WE League, Fujino é a mais recente ponta talentosa descoberta no Japão.

A jovem atacante fez parte de uma brilhante equipe sub-16 que ganhou o AFC Championship em 2019, e ela e muitas de suas companheiras de equipe daquele torneio foram excelentes novamente em 2022, quando o Japão chegou à final da Copa do Mundo Sub-20.

Sua primeira convocação para a seleção principal foi em 2022.

Vicky López (Barcelona)

Uma das jovens mais empolgantes do futebol mundial, em 2022, enfatizou esse ponto ao máximo absoluto se juntando ao Barcelona, o atual campeão europeu, em um contrato de cinco anos. A troca se seguiu a uma temporada de estreia na primeira divisão espanhola com o Madrid CFF, na qual ela fez oito participações, incluindo duas partidas, todas com 15 anos de idade.

Mesmo que sua equipe não tenha sido campeã, na Euro sub-17 em maio, López foi uma das jogadoras de mais destaque em um torneio que viu a Espanha chegar à final. No entanto, em outubr, ganaharam a Copa do Mundo Feminina sub-17. Esse também não foi o único troféu que López recolheu na Índia, já que ela também pegou a Bola de Ouro do torneio.

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Redação 365Scores

A redação do 365Scores é atualmente integrada por seis redatores. Entre nós, produzimos conteúdo sobre todos os esportes diariamente - desde as hardnews até os mais elaborados com fatos curiosos.

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