Luxemburgo, sobre racismo no futebol: “Nada mais que bobagem”
A morte de George Floyd, no último dia 25 de maio, em Minneapolis, não apenas causou pesados protestos em vários estados dos Estados Unidos, como reacendeu a questão do racismo em todo mundo. No Brasil, jogadores e clubes foram às redes sociais se manifestar em campanhas antirracistas, e o assunto ganhou as páginas dos noticiários. Como na entrevista do técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, ao “Estado de S. Paulo”.
Nas declarações ao jornal, Luxemburgo deu sua visão sobre o assunto especialmente no mundo da bola. “Discuto muito o futebol, que é a minha área. Acredito que os atos de racismo são provocados, então considero que deveriam ser deixados de lado. Só que dão muito prestígio, muita moral à maneira como se trata o racismo no futebol. A meu ver, nada mais é do que uma bobagem”, disse o treinador alviverde.
Sobre o assassinato de Floyd por um policial americano, Luxemburgo lamentou o que aconteceu, mas, segundo ele, não se pode comparar com o que acontece no Brasil. “O que houve nos Estados Unidos foi brutal, uma covardia. Aqui no Brasil há algumas situações que são tratadas como racismo, o que é totalmente desnecessário. O que aconteceu lá é racismo. Existiu uma ira, uma raiva, mas da mesma forma como ele (Floyd) morreu também morrem muitos brancos de maneiras agressivas. É complicado e complexo”, acredita o técnico.
George Floyd, que havia perdido o emprego por causa da pandemia da Covid-19 nos EUA, foi detido por quatro policiais – Derek Chauvin, Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng – sob suspeita de ter tentado usar uma nota falsa de US$ 20 (cerca de R$ 103) num supermercado em Minneapolis. O assassinato foi motivo de protestos no Campeonato Alemão e de atletas americanos, entre vários outros. Chauvin, que o asfixiou com o joelho durante sete minutos, foi o primeiro a ser preso, e os outros três também tiveram a prisão decretada. Todos são agora ex-policiais.
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Em um primeiro momento, Chauvin seria indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas a repercussão negativa, inclusive da família de Floyd, levou a Promotoria a mudar para homicídio doloso em segundo grau, quando há intenção de matar, mas sem premeditação. Com a alteração, a pena passa de 25 para 40 anos de prisão. Thao, Lane e Kueng foram acusados de auxílio e cumplicidade no homicídio. Os três estão sujeitos à pena de Chauvin, ou seja, de 40 anos de detenção.
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