Luxemburgo pede calma com Gabriel Veron e cita Neymar como exemplo: “Me chamaram de burro”
Vanderlei Luxemburgo está no comando do Palmeiras e, dentre várias missões, uma delas merece cuidado e paciência, segundo o treinador: a adaptação do jovem Gabriel Veron. Para isso, Luxa contou ao “Globoesporte” seu método de trabalho com garotos, e usou Neymar como referência.
“Eu não quero colocar e me pedirem para tirar amanhã. Quero colocar quando eles puderem seguir. O Veron não estourou ainda, ele teve uma participação excelente na Seleção, mas no Palmeiras ele está começando a história dele. Temos de ter um pouquinho de calma, já que a história dele até agora foi na Seleção”, disse, explicando o motivo de não dar tantas oportunidades ao jovem.
“Lançar quando o torcedor quer, pode se equivocar e perder um talento. Pode colocar e tirar, você vai sentindo. Até quando puder colocar e deixar. Depende de como sentir o ambiente. O Gabriel Veron, eu coloquei. Mas teve jogo que quando ele perdia duas, três bolas, começava uma culpa nele ali. Uma sequência errando, já iam ver o Veron diferente, eu falei “opa, deixa eu tirar”. Aí comecei a colocar em jogos já entrando com o adversário cansado e ele usando a velocidade. É para preservar um talento como o Veron, que tem um futuro brilhante pela frente. Tem que ter calma com isso”, completou.
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Luxa relembrou o tempo em que treinava o Santos, no momento em que surgia Neymar, em 2009. Ele aproveitou para correlacionar os dois momentos: “O dia que eu começar a sentir que a torcida está me chamando de burro porque eu não coloco o cara, está na hora dele começar a jogar. Quando cheguei no Santos, o Neymar tinha sido lançado pelo Dorival Junior, ele teve uma queda e começaram a falar que era só uma promessa. Eu chamei ele e o pai e falei pra fazermos um trabalho de ganhar massa muscular, chamei de filé de borboleta brincando, que eu ia colocar ele no banco, entrando 15 minutos, 20 minutos”.
“Daqui a pouco a torcida vai estar me chamando de burro. Quando ela me chamar de burro, ele volta a jogar e será titular. Foi o que aconteceu. A torcida começou a me chamar de burro, seu filho disso, filho daquilo, Neymar tem que jogar… Eu bati no ombro dele e disse “Não te falei? Agora vai lá jogar, meu filho”, finalizou.
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