Lucão diz ter sido perseguido pelo presidente do São Paulo
O ex-zagueiro do São Paulo publicou uma nota onde revelou ter sofrido perseguições pelo presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O jogador move uma ação contra o time por danos morais e verbas trabalhistas que afirma não ter recebido.
Lucão detalha o tratamento que o incomodou: ”(…) depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações. Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe. Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português (…)”
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Lucão jogou pelo São Paulo entre 2013 e 2019, atuando em 88 partidas. O jogador teve uma rápida passagem pelo Estoril de Portugal entre 2017 e 2018. Em 2019, se transferiu para o Goiás.
Confira a nota na íntegra:
“Venho por meio desta nota oficial esclarecer alguns pontos das notícias envolvendo meu nome. Eu tenho grande admiração e gratidão pela Instituição São Paulo Futebol Clube. Cheguei em Cotia ainda com 12 anos e deixei o clube com 23 anos. Mais de uma década de dedicação ao clube, com vitórias, títulos, derrotas, partidas boas e ruins, afinal, fazem parte do jogo. Depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações.
Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe. Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português.
Tenho muito respeito pelo torcedor, e esclareço que de forma alguma estou pedindo danos morais por conta de humilhação de torcedores, como deixaram a entender alguns veículos de comunicação, afinal, todos os torcedores têm direito de se expressarem das arquibancadas de forma positiva (aplaudindo) ou negativa (vaiando).
Sempre tive um enorme carinho e respeito por todos os funcionários do clube, em especial ao departamento médico e fisioterapêutico, que fizeram um excelente trabalho na minha recuperação do joelho, e pela Instituição que me deu a oportunidade de me tornar jogador profissional e servir todas as categorias de base da Seleção Brasileira. Contudo, quero apenas o que é meu de direito, e isso tentei resolver por inúmeras vezes, sem sucesso, e fui aconselhado pela própria diretoria, de forma sarcástica a buscar meus direitos na justiça trabalhista, e assim estou fazendo.”
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