Leila Pereira descarta contratações de Gabigol e Gabriel Jesus e afirma que não irá patrocinar mais o Palmeiras
Candidata a reeleição para mais três anos como presidente do Palmeiras, Leila Pereira afirmou que não irá mais patrocinar o clube. Além disso, a atual mandatária descartou as contratações de Gabriel Jesus, atualmente no Arsenal, e de Gabigol, em fim de contrato com o Flamengo.
A dupla vinha sendo especulada como reforço do Palmeiras na disputa do Mundial de Clubes de 2025, porém Leila admitiu que ambos não devem ser contratados. Em entrevista ao jornal “O Globo”, a presidente afirmou que a grande estrela do clube é o elenco.
“Gabriel Jesus não vem. Nós entramos em contato com o Arsenal, e eles falaram: “Leila, não tem condição nenhuma. Não vamos negociar o atleta”. Encerrou o assunto. A nossa base são esses atletas que já estão conosco e são extremamente vencedores. Há algumas posições que Abel gostaria de reforçar, mas já vou te adiantar: esquece estrela. A grande estrela do Palmeiras é o elenco. Eu não acredito em ídolos. O que ganha campeonato é o conjunto. Sei que o torcedor não gosta disso, mas é a pura verdade. Você pode até gostar muito de um atleta porque ele se destacou em um campeonato, mas quem ganha é a equipe”, iniciou.
“Vou falar bem claramente: Gabigol também não vem. É um grande jogador, mas não vem para o Palmeiras. Só para não criar especulações”, completou.
Sobre o patrocínio, a presidente afirmou que houve uma inflação no mercado e, por isso, chegou a hora de buscar novos parceiros comerciais para o clube. Leila é dona da Crefisa e FAM, marcas que patrocinam o Palmeiras desde 2015.
“Todo mundo me fala desse bendito conflito de interesses (risos). Não sei onde existe conflito, quando só se põe dinheiro. Nunca fiz negócio com o Palmeiras. Pelo contrário, até beneficio o clube. A Crefisa e a FAM são patrocinadoras de todo o futebol. Para que houvesse mais investimento no feminino, autorizei a entrada de outra marca, sem reduzir o que eu pagava. Se é outro patrocinador, eu jamais conseguiria isso. Mas, em dezembro, o ciclo das minhas empresas como patrocinadora se encerra”.
“Quando comecei a patrocinar o Palmeiras, em 2015, éramos o maior patrocínio da América do Sul. Mas as bets mudaram o panorama dos valores, que são muito altos hoje. Não podemos fugir disso. Estamos em busca de empresas com credibilidade e poder financeiro para honrar seus compromissos. Porque não quero assinar um contrato hoje e, daqui a quatro meses, a empresa ir embora porque não pode pagar”, finalizou.
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