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Jogador do San Lorenzo critica postura da polícia em jogo contra o Galo: “Depois se fazem de coitados”

O jogo de volta das oitavas de final da Libertadores entre Atlético-MG e San Lorenzo foi palco de confusão nas arquibancadas da Arena MRV. Isso porque, ainda durante a partida, a polícia precisou intervir em uma briga na torcida visitante. Após o confronto, que deu a vitória para o Galo, Sebastián Blanco, jogador do clube argentino, fez duras críticas ao modo como os guardas conduziram a situação e à reincidência de casos como esse no Brasil.

“É a mesma coisa que sempre acontece no Brasil: eles atiram nas pessoas, maltratam. Os jogadores que não jogaram foram para um camarote sem janelas. Depois não acontece nada, a Conmebol não sanciona (uma punição). Depois andam por aí agindo como coitados por toda parte e criticando os argentinos. Aí depois falam que nós (argentinos) não somos santos, mas eles também não são. A gente espera que eles tomem providências”, disse Sebástian Blanco.

A confusão se iniciou no setor da torcida argentina já no final do segundo tempo. Para tentar dispersar os torcedores, a Polícia Militar utilizou spray de pimenta e bombas de efeito moral. O gás se espalhou pelo estádio e chegou até o campo fazendo com que o jogo fosse paralisado por cinco minutos, depois do pedido dos jogadores para que os eles conseguissem se recuperar e retornar à disputa.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Já tive que jogar muitas partidas de Libertadores e, geralmente, quando você vem ao Brasil essas coisas acontecem. Foi assim com a seleção argentina e com outras seleções que vem para cá. Atiram nas pessoas, esquecem que tem jogadores na quadra, jogam gases. Não conseguíamos jogar. Os últimos 20 minutos não foram disputados. Colocaram um túnel inflável, o campo era horrível”, desabafou Sebástian Blanco.

“Lá você tem multa de 200 mil dólares, três datas de suspensão e sem torcida, mas isso não acontece aqui. Não sei o que acontecerá, se uma solução não for tomada. Quando as pessoas vão para lá, não acho que sejam maltratadas como são maltratadas aqui, e que a polícia reaja como faz aqui”, criticou Sebastián.

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Duda Lima

Formada em Jornalismo e Publicidade e Propaganda na PUC Rio, o esporte sempre esteve presente na minha vida por conta dos meus pais. Na magazine do 365Scores, sou responsável por escrever sobre vôlei feminino e masculino, o futebol em geral, e também sobre os atletas Gabigol, Éder Militão e Gabi Guimarães.

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