Jean Carlos é denunciado por tentativa de agressão à arbitra e pode desfalcar o Náutico por 90 dias
O meia Jean Carlos pode desfalcar o Náutico na Série B por no mínimo 90 dias por conta do desentendimento com a árbitra Déborah Cecília na final do Campeonato Pernambucano. De acordo com o “Globo Esporte”, nesta segunda-feira o jogador foi denunciado pelo TJD tanto pela expulsão contra o Retrô, quanto pela suposta tentativa de agressão à juíza. O julgamento será realizado na próxima segunda-feira.
Pela expulsão – cotovelada no volante Yuri Bigode, do Retrô -, Jean Carlos pode receber uma punição de quatro a doze partidas a serem cumpridas no Pernambucano 2023 ou outra competição da Federação Pernambucana. Já pela “tentativa de agressão” a Débora Cecília, a pena mínima é de 90 dias. E com isso, caso seja punido, o jogador pagaria imediatamente. Em ambos os casos, no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Pesou na denúncia o fato da árbitra ter relatado na súmula ter sofrido uma tentativa de agressão por parte do meia do Náutico.
“Aos 22 minutos do primeiro tempo expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário (…) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”, escreveu Déborah na súmula da partida.
No entanto, o jogador negou que tenha tentado agredir a árbitra após a expulsão. Ele emitiu uma nota.
“Eu não fui agredir. Meu movimento com o braço foi para mostrar a ela o que eu tinha feito com o jogador para sair dele e não dar cotovelada. Não quis agredir nem ela nem o jogador do Retrô. Jamais eu partiria pra cima dela, o movimento ali foi da emoção e revolta pela expulsão e eu questionaria qualquer árbitro”.