O treinador Dudu Patetuci convocou na última segunda-feira (11) a Seleção Brasileira Sub-15, que ficará em Teresópolis entre os dias 18 e 27 de setembro e enfrentará o Equador em dois amistosos, nos dias 25 e 27.
As partidas estão marcadas para a acontecer na Granja Comary e servirão para a equipe continuar a evolução visando defender o título Sul-Americano Sub-15, em novembro. Sete atletas foram convocados pela primeira vez e terão sua primeira oportunidade com a camisa canarinha, entre eles Daniel Moura, irmão do ex-atleta Léo Moura.
Embora convocado como Carlos Daniel, o jovem zagueiro do Fluminense prefere ser chamado de Daniel Moura, carregando consigo o sobrenome do irmão mais velho. Apesar da pouca idade, Daniel já passou por altos e baixos em sua carreira, que começou quando ele tinha apenas 7 anos, no futsal do Fluminense.
“Foram muitos anos de aprendizado com a bola pesada, muita vontade e esforço para poder ir treinar todos os dias. Lembro como se fosse ontem: meu pai, minha mãe, meu irmão, todos se esforçando de algum jeito para poder me levar ao treino. Hoje tenho 15 anos e continuo focado para chegar ao profissional”, contou Daniel.
O zagueiro passou por um momento delicado na carreira recentemente, quando sofreu uma lesão complicada na coluna e ficou três meses afastado dos gramados. “Passei por momentos em que não tive forças nem vontade de voltar, mas tive todo o apoio da família, o que me fez querer levantar e continuar”, iniciou Daniel.
“[Quero] primeiramente agradecer a Deus. Sem ele nada é possível. Uma sensação única. Não esperava por essa notícia. Confesso que me pegou de surpresa por estar voltando de uma lesão que não foi nada fácil. Espero poder dar o meu melhor, continuar focado trabalhando forte e desfrutar do momento com inteligência”, completou.
Léo Moura, irmão e empresário do atleta, também comentou sobre o momento do irmão: “A sensação é única. Um orgulho para mim e para nosso pai, que tem todo o mérito também. E vê-lo hoje realizando um sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira não tem preço. Sabemos que a caminhada é longa, que é apenas a primeira, e esperamos que agora ele faça por onde e volte mais vezes a servir à Seleção e representar bem o clube que hoje ele defende.”.
Apesar de ser ídolo do Flamengo, Léo lida muito bem com o fato de seu filho Lucca, de 7 anos, e seu irmão Daniel jogarem no Fluminense. “Eu sou torcedor do Flamengo, mas isso não significa que não vou torcer para o meu filho e meu irmão, que hoje jogam no Fluminense. Quero vê-los sempre felizes com a camisa que hoje estão representando.”.
Para Daniel, o irmão serve de inspiração e alicerce na vida pessoal e profissional. Daniel tem orgulho de estar seguindo os passos de Léo, que também vestiu a camisa da Seleção em 2008: “Ele sempre me falou: ‘Não perca o foco, procure ser diferente; você tem potencial pra chegar no topo’. Isso me motiva e me faz ser mais forte.”.
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