A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) optou por paralisar o Brasileirão por duas rodadas. Apesar da decisão ter sido vista como uma vitória nos bastidores do Internacional, o clube gaúcho está incomodado com a falta de apoio da entidade. Isso porque o Colorado calcula um prejuízo de R$ 35 milhões com perdas na estrutura em Porto Alegre e mudança de sede.
Segundo o portal “ge”, dentro do valor estimado, a diretoria colorada coloca necessidade de reparos no estádio e no CT Parque Gigante, logística e hospedagem para treinar e jogar fora do Rio Grande do Sul como mandante, entre outras questões.
Ainda de acordo com a reportagem, os gaúchos dizem que, até o momento, a entidade não se dignou a realizar um aporte sequer. Nem mesmo a estudar a situação dos clubes do Rio Grande do Sul.
Essa postura da CBF tem causado incômodo dentro dos bastidores. Antes mesmo de ceder ao apelo de 15 clubes, a entidade recebeu dois ofícios encaminhados com pedidos da paralisação, mas sem uma resposta.
Sem poder mandar as partidas no Beira-Rio por 45 dias, o Inter escolheu o Novelli Júnior, do Ituano, para jogar contra o Belgrano, no dia 28, pela Copa Sul-Americana.
Situação do Internacional, Grêmio e Juventude
Juventude, Internacional e Grêmio são as equipes do Rio Grande do Sul que disputam o Brasileirão. Os jogos desses times já vinham sendo adiados devido ao desastre climático na região, no entanto, a situação é tão crítica que a CBF optou por paralisar todo o torneio.
Com o aeroporto Salgado Filho, principal ponto de entrada e saída da região, inundado e com as operações paralisadas até o dia 30 de maio, as equipes não podiam sair do Estado.
Além disso, estádios e centro de treinamentos de Inter e Grêmio também foram atingidos pela água. Com isso, ambas as equipes não têm condição de trabalhar. As atividades da dupla foram suspensas até segunda ordem.
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