Um dos temas da reunião da CBF com clubes, que ocorreu na terça-feira (5), foi voltada para a proibição ou não dos gramados sintéticos no futebol brasileiro. Hoje, três times possuem estádio com grama artificial: Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras.
Para o atual momento, a CBF não trabalha com a possibilidade de proibição. No entanto, prometeu contratar uma consultoria internacional para avaliar o caso. Mesmo com diversos exemplos e estudos mundo afora, a entidade quer um relatório próprio para tirar suas conclusões.
Os pontos analisados passam tanto pela questão de lesões quanto por perfomance esportiva. Por isso, a CBF reuniu sua Comissão de Médicos para debater o tema com a Comissão Nacional de Clubes – eleita ontem por Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na Série A. Clubes das outras divisões ainda serão eleitos.
Do ano passado para cá, clubes que são contrários ao gramado artificial subiram o tom para a proibição nos estádios. O coro maior é feito por Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.
Leila Pereira e seu vice, Paulo Bousi, estiveram presentes na reunião e contestaram os clubes que pedem o veto. O argumento foi de que os atletas do Palmeiras apresentaram menos lesões do que adversários que atuam em gramados naturais.
Também presente, o capitão Gustavo Gómez relembrou que, mesmo no campo sintético, o Palmeiras já sofreu derrotas para times que são contra, como Flamengo, Fluminense e São Paulo. O paraguaio também enfatizou que a preocupação é com todos os gramados, sejam eles naturais ou artificiais.
A Comissão de Médicos já estuda o tema e apresentou, de maneira inicial, os últimos trabalhos sobre o assunto. Ela não considera conclusivo. Um dos exemplos utilizados foi do futebol saudita, onde gramados naturais causam mais lesões. Outro relatório da Finlândia, entretanto, indica poucas alterações, mas ainda aponta menos machucados em campos sintéticos.
Aprovado o aumento no limite de estrangeiros
Além da pauta voltada para os gramados sintéticos, a CBF e os clubes da Série A aprovaram o aumento no limite de estrangeiros para o Brasileirão 2024. O número agora passa de sete para nove jogadores por partida.
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