Desde que foi inaugurada, a Arena MRV tem sofrido muito com questões sobre seu gramado. O problema é um dos temas indefinidos para o jogo contra o São Paulo, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil.
A intenção da diretoria é que o gramado seja sintético a partir de 2025, mas o clube esbarra na legislação municipal para realizar a mudança.
Recentemente, o CEO do Atlético-MG, bruno Muzzi, afirmou que conversou com jogadores, em especial Hulk, que usou o Botafogo como exemplo.
“Antes do jogo da Libertadores (San Lorenzo), quando a gente fez aquela partida que fomos muito criticados pelos jogadores (Cuiabá), eu fui no CT para ter um papo aberto com eles”, iniciou Muzzi.
“O Hulk me chamou no final; eu estava com outras pessoas. Ele me disse que ‘entre um gramado ruim e um sintético bom, igual o do Botafogo, não tem nem o que discutir’. Foi o que me ele falou”, acrescentou.
O que diz a legislação municipal de Belo Horizonte
O Plano Diretor de Belo Horizonte diz que cada empreendimento deve ter determinada área para infiltração de água, o que não acontece com o gramado sintético, que não a absorve. Desta maneira, o Galo teria que buscar uma alternativa.
“Uma tentativa possível é buscar a mudança de legislação junto à prefeitura. Outra opção seria comprar uma área ao lado para agregar, só que, aí, seriam 8.000 m². Temos também a alternativa de comprovar que a grama sintética volta a mesma quantidade de água que a grama natural”, afirmou Bruno Muzzi, em conversa com jornalistas em dezembro, na sede do clube.
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