Apesar de ter conquistado duas edições da Libertadores em sua história, o Cruzeiro não conseguiu levantar a taça do Mundial de Clubes. Em 1997, o clube passou por uma reformulação para a competição, que cortou jogadores como Wilson Gottardo. Em sua participação no Basticast, o ex-jogador revelou detalhes do episódio.
“Era um sonho. Tinha o sonho de jogar uma Olimpíada, uma Copa do Mundo e o Mundial. Eu já entendia que pelo passar dos anos não teria outra oportunidade. Estava com 34 anos, tinha que passar por todo processo. Foi a preferência de um treinador (Nelsinho Batista), na minha visão não foi exclusivamente técnica, mas pessoal. Eu entre na segunda fase da Libertadores. O Paulo Autuori pediu minha contratação. Cheguei lá para uma função que ele queria, liderança de jogo. Segundo ele, resolvi”, relembrou.
“Faltando uma semana pro Mundial, ele se desligou por motivos pessoais, teve uma discussão com um diretor. Contrataram outro treinador. Todo mundo diz só os três (Bebeto, Pantera, Gonçalves). Foram quatro, tinha o Alberto Valentim, lateral direito, é porque ele não jogou. Alguns jogadores foram afastados nos treinos, fora dos planos, uns sete, eu fui um deles. Eu estava jogando bem. Mas o treinador enxergou algo que eu nunca concordei. Taticamente e tecnicamente estava resolvido. Resolvi dezenas de ligações falando que ele sempre fazia isso. Eu perguntei o que eu fiz, ele disse que nada. Ele disse que quem não queria era o Zezé Perrela. Ele disse que não era. O Zezé errou por não se posicionar”, complementou Gottardo.
Gottardo no Basticast!
Wilson Gottardo participou do Basticast com Lucas Lustoza e Lucas La Torre e revelou bastidores da sua carreira como zagueiro em grandes times como Botafogo, Flamengo, Cruzeiro, São Paulo, Náutico e Sport. Confira:
