No início de novembro, a ponteira Gabi Guimarães, do Conegliano, e a central Carol, do Scandicci, participaram de uma entrevista com a Liga de Vôlei Feminina da Itália e comentaram sobre a vida na Europa.
Enquanto fazia miçangas, Carol contou que a adaptação após a saída do Dentil/Praia Clube foi tranquila e impulsionada pelas belezes naturais da região. Vale lembrar que esta é sua segunda temporada no Scandicci.
“Como uma boa brasileira, eu adoro paisagens. A cidade é linda e está tudo dentro das minhas expectativas. É um clube que vinha investido pesado há dez anos e ano passado, enfim, chegou à primeira final (vice-campeã italiana na última temporada)”, disse.
Além disso, a central apontou que recebe um acolhimento encantador. Este carinho vem tanto das companheiras de equipe quanto da torcida.
“É uma atmosfera muito boa de jogar. As pessoas gostam muito do vôlei. Os idosos, por exemplo, adoram assistir, e valorizam muito o nosso trabalho, ganhando ou perdendo. As minhas colegas são super receptivas, estão sempre à disposição para me ajudar”, completou.
Por sua vez, Gabi Guimarães concordou com a jogadora e acrescentou que o fato da Liga ter grandes atletas é outro ponto para deixá-las felizes na Itália.
“Eu estou muito feliz. Sempre tive o sonho de poder ter a oportunidade de jogar a Liga Italiana. Tive a oportunidade de conhecer a região do Conegliano, que é muito bonita e tem uma ótima culinária. Minhas primeira impressão foi fantástica. Muitas brasileiras jogam aqui e falam muito bem da Liga, dos times, da cultura. Meu time é fantástico, sem hierarquias, com muito respeito e estou me sentindo bem em casa mesmo. Não é à toa que temos muitas medalhistas olímpicas aqui na Itália, a Liga mais forte do mundo. Todo mundo quer vir para cá. Não tem time bobo e tem grandes técnicos também e é muito bom poder participar disso tudo”, afirmou Gabi Guimarães.
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