Felipe Melo se revolta em coletiva e dispara contra árbitro e jornalistas: “Ninguém vai perguntar da arbitragem?”
A derrota do Fluminense por 1 a 0 para a LDU gerou muita reclamação por parte dos tricolores com o pênalti não marcado em cima de Cano, aos nove minutos do primeiro tempo. Após a entrevista coletiva do técnico Fernando Diniz e do zagueiro Felipe Melo, o defensor se irritou com a ausência de perguntas pela atuação da arbitragem na noite desta quinta-feira (22).
“Vai ficar por isso mesmo? Ninguém vai fazer pergunta? Ninguém vai contestar? Isso é complicado, gente. Ninguém ninguém viu o que aconteceu? Pelo amor de Deus, né? Somos profissionais, pais de família, foram seis horas de viagem. Isso aqui é minha vida, isso aqui é nossa vida. Ninguém fala nada?”, indagou.
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Contudo, antes de desabafar pelas ausências de perguntas, o capitão da equipe já havia atacado o árbitro Andrés Rojas. O camisa 30 diz que errar é humano, mas afirma que o que aconteceu no Estádio Rodrigo Paz Delgado não foi erro.
“Eu falo muito pouco dos árbitros porque errar humano, mas hoje não foi erro. Aí cabe a interpretação de cada um de vocês. Não foi erro. A gente sai com uma sensação amarga, mas entendendo que já temos que trabalhar porque temos o jogo da volta no Maracanã e não temos dúvidas de que nossa torcida vai fazer aquilo que fez ano passado lotando o Maracanã. E, no Maracanã, nós somos ainda mais fortes”, afirmou.
John Arias, Marlon, Mário Bittencourt e Fábio também contestam sobre arbitragem
Além de Felipe Melo reclamar da arbitragem, outros jogadores do Fluminense também ficaram na bronca com o árbitro. O atacante Jhon Arias foi um desses atletas que reclamou dos erros das decisões do juíz.
“Acho que dentro do que poderíamos fizemos um bom jogo. Infelizmente, ficamos marcado por lance de um erro humano. Sabíamos que ia ser difícil, mas agora é focar no jogo da volta. Porque vai ser muito importante para nós revertermos essa vantagem. 1 a 0, o jogo está aberto ainda. Mas fica essa frustração. Nós estávamos segurando o jogo e levando o empate para o Rio. E foi um erro, um erro humano do meu compatriota. Mas faz parte, somos humanos. Que ele consiga melhorar e checar isso”, disse Arias.
“Não quero vir aqui reclamar, mas infelizmente o resultado foi alterado por um erro humano (da arbitragem)”, completou.
Em entrevista à “ESPN”, após o duelo, o zagueiro Marlon usou palavras fortes e afirmou que a partida foi roubada pela arbitragem a favor dos donos da casa.
“É diferente de quando se tem jogo. O jogo fluiu, é distinto. O Fluminense, hoje foi roubado, isso foi nítido. O jogo jogado foi equilibrado, mas a arbitragem um desastre. São coisas que a gente tem que ressaltar. Antes do lance da falta tem um escanteio para nós que a arbitragem não deu. Depois eles (LDU) dão o tiro de meta, sofrem a falta e acontece o gol. Então existe todo um enredo e foi nítido. Infelizmente, com a arbitragem desse jeito, é complicado”, afirmou.
Por sua vez, através das redes sociais, o presidente do clube, Mário Bittencourt, também criticou a arbitragem no jogo de ida e disse que o time irá entrar com medidas administrativas cabíveis, sem especificar quais serão.
“Tão lamentável quanto o erro absurdo do árbitro em não marcar o pênalti no Cano, me deixa estupefato que parte da imprensa esportiva ignore que, além do empurrão, Cano tenha sido pisado no pé esquerdo dentro da área. Foram dois pênaltis no mesmo lance, um empurrão e um pisão! Ahhh, já ia me esquecendo…alguns deles ainda falam que a não marcação do pênalti não interferiu no resultado do jogo e ignoram também os quase 3 mil metros de altitude onde a partida foi disputada”, escreveu.
“Enfim… na próxima quinta-feira, diante de nossa enorme torcida, vamos buscar o resultado e mais esse título para nosso clube, com a mesma humildade de sempre. Sobre o erro grotesco de arbitragem, já estamos tomando as medidas administrativas cabíveis, sempre respeitando os trâmites legais e as instituições”, finalizou.
O goleiro Fábio também culpou a arbitragem pela derrota do Fluminense no Estádio Casa Blanca, em Quito.
“A dificuldade da altitude, todo mundo tinha ciência. Mas a gente trabalhou, tivemos a posse de bola, algumas situações… não vi ainda o lance que ele foi ao VAR pela penalidade, não sei se foi ou não foi. Demorou dois dias aqui querendo arrumar um gol para os caras. Infelizmente, aconteceu no final”, disparou.
Agora, o Fluminense necessita de uma vitória por dois gols de diferença para ser campeão da Recopa sem necessitar dos pênaltis. Caso vença por um gol de diferença, a decisão será na marcada nos pênaltis. Qualquer empate no Maracanã será dos equatorianos. O jogo de volta é na próxima quinta-feira (29), às 21h30 (de Brasília).
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