Felipe Melo agride assessor do Atlético-GO, que detona jogador do Fluminense: “Ser humano desprezível”
Após derrota do Fluminense para o Atlético-GO por 2 a 1, Felipe Melo protagonizou uma cena lamentável dentro do Maracanã, neste sábado, e foi expulso pelo árbitro da partida. O jogador do Tricolor agrediu Álvaro de Castro, assessor do time goiano, e o vídeo repercutiu negativamente na internet.
Segundo informações divulgadas pelo Premiere, os jogadores do Fluminense afirmaram que o assessor teria provocado o banco de reservas após a virada do placar. Após o gol marcado por Zuleta, nos acréscimos do segundo tempo, o funcionário comemorou o resultado e o camisa 30 ficou irritado, causando uma briga generalizada (veja o vídeo).
Devido à atitude de Felipe Melo, alguns internautas pediram para que o jogador fosse “banido para sempre” do futebol. Outro comentou: “Eu não sei por que esse cara ainda joga futebol. Sem noção”.
“Tenta defender o clube”, diz Diniz em defesa de Felipe Melo
Fernando Diniz, técnico do Fluminense, foi questionado durante a coletiva de imprensa sobre a confusão iniciada por Felipe Melo, que resultou em agressão. Segundo o comandante, que afirmou não ter visto o lance, o veterano “veste a camisa de corpo e alma e tenta defender o clube”.
“Eu lido bem com isso (emocional da equipe), o Felipe Melo é um cara que tenho relação positiva, tenta defender o clube. Não vi o lance, se exagerou, pode ter acontecido. Mas é um cara que veste a camisa do Fluminense de corpo e alma”, disse Diniz, que falou sobre o momento delicado.
“É colocar a cabeça no lugar para fazer as coisas. Normal ter falta de confiança quando o resultado não vem e a torcida vaia. É oportunidade dos times crescerem”, finalizou.
“Ser humano desprezível”, afirma Álvaro
Em contato com a “ESPN”, Álvaro não poupou críticas ao experiente jogador e chamou Felipe Melo de “ser humano desprezível”. Ainda afirmou que não recebeu nenhum pedido de desculpas no Maracanã, também por parte do Fluminense.
O assessor de imprensa do clube goiano revelou também que as agressões, tanto físicas quanto verbais, continuaram mesmo após a saída do campo, em outros pontos do Maracanã. E que ouviu frases como “Aqui é Rio de Janeiro, aqui é o Maracanã” de outras pessoas presentes no local.
“O que me entristece nisso tudo não é nem a postura do Felipe Melo, sinceramente. O Atlético-GO ganhou o jogo, ele (Felipe) historicamente não sabe perder e não sabe ganhar. Eu sou jornalista, tenho 10 anos de Atlético-GO, sempre tive um ótimo relacionamento com os jogadores. Ele é um ser humano desprezível e vai continuar sendo. Eu gritei para ele: ‘você está empurrando um assessor de imprensa, por que você não empurrou alguém da sua alçada? Eu sou tão pequeno para você’. Ele vai continuar sendo um nada, mesmo que ele tenha muito”, disse.
“O início do problema foi comigo de costas. O (Fernando) Diniz é psicólogo, tem formação, ele me cumprimentou antes do jogo. O Ganso veio falar comigo. O Fluminense está passando por um momento difícil, todos estão com o brio exaltado por lá. O que o Felipe Melo fez é esperado, o que não é esperado é a postura dos funcionários (do Fluminense). Se isso acontece no Antônio Accioly, imagina como seria a repercussão aqui? Fui agredido, estou com dor no pescoço”, concluiu.
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