O ex-técnico do Atlético Amazonense, Rodrigo Fonseca, deu um novo capítulo à história do gol contra proposital de um jogador na segunda divisão do Campeonato Amazonense. No último dia 8 de agosto, ele registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o ocorrido, segundo informações divulgadas pelo “ge”.
A denúncia – explica a publicação – foi feita na Polícia Civil do estado, só se tornou pública no momento e se dirige contra o presidente do Conselho Fiscal do clube, Edirley Campos, que também é pai do atleta que fez o gol contra no último fim de semana, o volante Júlio Campos.
Rodrigo Fonseca teria sido pressionado a entregar o jogo do dia 7 de agosto, diante do Librade, na quarta rodada da Série B estadual. “Um diretor (Edirley) me pegou e levou pro estádio. Disse que estava na hora de sair o pagamento (salário). Mas para sair, a gente teria que perder. Entregar o jogo. Pedi desculpa e disse que não faria o jogo. Ele ligou para o presidente no alto-falante. No final, o presidente fala que ia meter bala em todo mundo”.
O treinador teria deixado a equipe naquele dia, após ir ao vestiário e dizer que não comandaria os jogadores no jogo sob aquelas condições. O volante Júlio Campos, que marcou o gol contra no fim de semana, teria realizado movimentações incomuns nessa partida contra o Librade, que o Atlético acabou derrotado.
Pelos acontecimentos, o Campeonato Amazonense está sendo investigado por supostas manipulações de resultados em partidas.