Estêvão fala sobre a pressão na Seleção: “Futebol para mim é como um parque de diversões”
Na tarde desta terça-feira (03), o atacante Estêvão, do Palmeiras, concedeu sua primeira coletiva de imprensa com a camisa da seleção brasileira. Durante a sessão, o jogador falou sobre como está lidando com a pressão de vestir a Amarelinha tendo apenas 17 anos.
“Eu trabalho muito o psicológico com minha família, meus pais, a gente conversa, futebol para mim é como um parque de diversões, onde me sinto feliz, leve, é isso o que estou sentindo nesse momento. Estou feliz vestindo a camisa da Seleção, jogando com alegria, fico feliz de estar construindo uma carreira grande, espero que seja só o começo”, afirmou Estêvão.
Além disso, Estêvão também respondeu a declaração do craque Neymar, que o colocou como uma das grandes promessas do futebol brasileiro.
“Fiquei muito feliz. Meu ídolo, um cara que para nós mais jovens é uma referência, é um extraclasse. O que ele fez no Brasil e nos outros times, acho que é muito difícil de se fazer. É um cara que a gente sempre se espelha, tenta fazer aquilo que ele faz em campo. Principalmente para nós mais jovens, é muito gratificante saber que ele falou aquilo e fico muito feliz de saber que meu esforço está sendo reconhecido”, disse Estêvão.
No Brasileirão, Estêvão é o segundo jogador com mais participações em gols, com 15, sendo oito tentos e sete assistências. Ele está atrás apenas de Pedro, do Flamengo, que tem 16 envolvimentos em gols.
O Brasil enfrenta o Equador na sexta-feira (06), às 22h, no Couto Pereira, em Curitiba. Depois, na terça (10), vai a Assunção encarar o Paraguai.
Outros trechos da coletiva de Estêvão
Possível titularidade
“Claro que a gente sempre cria uma expectativa. Nesses últimos meses, eu tenho crescido, melhorado bastante meu futebol e a gente sonha em vestir a camisa da Seleção Brasileira, a mais pesada de seleções. Espero que eu mostre minha qualidade nos treinos, mostre o que posso fazer e, se Deus quiser, ajudar a Seleção”.
Convívio com os ídolos
“Me encontrei com eles na hora do almoço e o cara que me deu mais nervosismo foi o Vini. Por tudo o que ele representa, pelo que faz no Real Madrid. Para mim, é o melhor do mundo hoje. Não só com ele, mas com todos. São caras que vejo jogando Champions, dá um friozinho na barriga, mas espero aprender bastante”.
Adversidades enfrentadas no início da carreira
“No começo do ano, quando eu subi, foi um pouco difícil. Profissional e base são totalmente diferente, e graças ao Abel, a comissão e jogadores, além dos meus familiares, que me ajudaram bastante. No começo do ano foi difícil, mas pude me desenvolver junto com eles, com conselhos diariamente, que me ajudaram a crescer no futebol e chegar onde estou. A principal dificuldade, é que eu nunca fui o mais forte, mais rápido, mais musculoso, e Deus me ajudou. Acabo jogando com jogadores mais velhos, mais fortes, com mais experiência e que cortam caminho. Acho que pude ir desenvolvendo, jogo com mais inteligência, e tenho acrescentado bastante”.
Conversa com Dorival Júnior
“Ele me cumprimentou e falou para que eu seja leve. Claro que a gente sempre cria uma expectativa e vou mostrar isso durante os treinos. Estou á disposição dele, e se ele optar por mim vou dar o máximo e tudo vai dar certo”.
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