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Entenda o projeto que levou o Fortaleza da série C a referência regional e presença constante em competições internacionais

O Fortaleza conquistou a Copa do Nordeste mais uma vez, após vencer nos pênaltis o CRB pelo placar de 5 a 4, no último domingo. Pela terceira vez em seis anos, o clube ergue a taça de campeão da Copa do Nordeste. O primeiro título do campeonato veio em 2019, ano em que a equipe retornou à Série A do Brasileirão.

Com a nova conquista, o Tricolor igualou os três títulos de Sport e Ceará, além de chegar ao patamar de terceiro maior campeão da competição, atrás somente de Bahia e Vitória, ambos com quatro taças.

Para o CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, o terceiro título em seis anos coroa o clube como referência regional, posição alcançada a partir do trabalho realizado pela diretoria desde 2017, o primeiro ano em que o executivo esteve à frente do Leão do Pici, ainda como presidente.

“Há anos, trabalhamos para nos consolidar no futebol brasileiro. Esta nova conquista, em um curto período de tempo, é mais uma prova disso. É um trabalho duro, em meio a um projeto que vem de anos, e que já rendeu alguns frutos, inclusive em âmbito nacional e internacional. Acredito que hoje somos referência no Nordeste e estamos muito felizes em ocupar esse posto. Isso é sinal que todo nosso esforço se reflete no campo e também fora dele”, pontua Paz.

Nos últimos anos, aliás, o Fortaleza ressurgiu no futebol nacional para que pudesse alcançar protagonismo cada vez maior. Além dos títulos da Copa do Nordeste, o clube também conquistou o campeonato cearense por cinco anos consecutivos, no período entre 2019 e 2023.

Nas demais competições, também houve resultados significativos. Em 2021, o clube fez a melhor campanha de sua história no Campeonato Brasileiro ao garantir o quarto lugar e a vaga direta para a fase de grupos da Libertadores – tornando-se a primeira equipe nordestina a se classificar para o torneio internacional pelo Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Ainda no mesmo ano, o Fortaleza chegou às semifinais da Copa do Brasil, pela primeira vez em sua história.

No ano seguinte, em 2022, o Leão garantiu vaga até as oitavas de final da Copa Libertadores, logo em sua primeira participação na competição. No Brasileirão, a equipe novamente garantiu a classificação para o principal torneio da América, participando desde a primeira fase em 2023, e tornando-se a primeira equipe do Nordeste a disputar a competição por dois anos consecutivos.

Em 2023, apesar da eliminação nas fases prévias da Libertadores, garantiu a disputa da Copa Sul-Americana do mesmo ano, na edição em que tornou-se o primeiro clube nordestino a alcançar a classificação para a final.

Para conquistar essa mudança de patamar, o projeto do Leão do Pici incluiu melhorias desde a infraestrutura à saúde financeira do clube, e a ampliação das receitas. A partir de 2019, por exemplo, o Fortaleza executou as obras para transformar o antigo estádio Alcides Santos em um novo centro de excelência, que hoje concentra todo o núcleo técnico do futebol do clube.

Treinador da equipe por duas oportunidades entre 2018 e 2020, Rogério Ceni foi um dos personagens que teve participação fundamental na concepção do projeto.

Financeiramente, o clube também se reestruturou para colocar as contas em dia e registrar um salto de mais de 1.400% no faturamento anual, que era de R$ 24 milhões em 2017 e, em 2023 passou para os R$ 371 milhões, o maior já registrado por uma equipe do Nordeste.

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Nathalia Gomes

Formada em Jornalismo desde 2016, sou uma gaúcha no Rio que tem forte ligação com tênis e futebol desde pequenininha. Também acompanho de perto a vida e rotina de Gabriel Medina! Ah! Além de jornalista, também sou a mamãe do Joca :)

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