Empresário de Rossi acusa Boca Juniors de ingratidão e detona a diretoria
O Boca Juniors vive novo caos na Argentina. Depois da turbulência enfrentada ao ser eliminado da Libertadores, o clube enfrenta, agora, um conflito com um dos jogadores mais idolatrados pela torcida: o goleiro Agustín Rossi. Depois de uma reunião que tentou aparar as arestas entre as partes, que vivem imbróglio por uma renovação contratual, o arqueiro se viu afastado da equipe. Além disso, declarações de seu empresário, Miguel González, à imprensa argentina botaram ainda mais lenha na fogueira.
Em entrevista à “TyC Sports”, o staff fez duras críticas à diretoria do clube e deu a entender que a negociação pela renovação do contrato não acontecerá. Ainda revelou que Rossi ganha 1,5 milhão de pesos mensais e reclamou da falta de reconhecimento do Boca ao jogador.
“Me deu a impressão de que o Boca decidiu que Rossi não agarre mais. Me disseram que não o venderiam por menos de 18 milhões de dólares, uma loucura. Nos deram a entender que se Rossi não assinasse, não jogava mais. O Boca não quer que Rossi assine. Dizerem que o que pedimos pode quebrar o clube é inacreditável. O clube segue sendo ingrato com ele. Cedemos muito, e encaramos a reunião como uma extorsão”, disse.
Segundo o agente, a oferta desejada pelo goleiro é de 7 milhões de dólares por um contrato até dezembro de 2026. Além disso, González afirmou que três clubes argentinos ofereceram mais dinheiro ao goleiro que o Boca, entretanto o diretor esportivo Riquelme apontou que não ofereceria nem um peso a mais.
“O encontro não serviu para nada. Impuseram a duração do contrato, o dinheiro, a forma de pagamento. Não se pode opinar em nada. Eu só pedi ao Boca que o que ofereceram bruto seja líquido, nada mais”, desabafou.
O contrato de Rossi com o Boca vai até junho de 2023, e diante do bom desempenho do goleiro, o clube vem tentando renovar seu vínculo.