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Em bom momento no Vasco, Payet se declara e relembra saída conturbada do Marselha

O jogador do Vasco, Dimitri Payet se declarou ao Cruz-Maltino. Em entrevista ao jornal francês ‘L’Équipe’, o camisa 10 do time de São Januário revelou que o clube brasileiro salvou sua carreira, e também relembrou a saída conturbada do Marselha.

“Sempre escolhi meus clubes com base em seus estádios. Eles têm de estar cheios e tem de haver uma atmosfera. Isso é o mais importante. Eu precisava dessa paixão. Se eu não tivesse isso, teria morrido lentamente. Adoro quando os torcedores são exigentes. A relação que eu tinha com a torcida do Marselha é a mesma no Vasco”, começou o jogador.

“Para ser sincero, a ferida nunca vai cicatrizar (com o Marselha). O rompimento foi brutal e muito difícil para mim. Depois disso, você tem que viver com isso. Quando cheguei ao Brasil, eu estava no chão. Foi difícil. Na hora da coletiva de imprensa (anunciando sua saída do OM), estava tudo acabado. Na minha cabeça, eu não conseguia ver onde poderia me recuperar. Obrigado ao Vasco e aos torcedores que me ajudaram a me reerguer. Foi o amor deles que me salvou”, completou.

Payet passou a maior parte de sua carreira no time francês, mas a notícia da não renovação de seu contrato com o clube mexeu bastante com ele. Segundo o jogador, ele viu sua carreira terminar naquele momento, mas o Vasco apareceu com uma ótima oportunidade.

Além de se declarar ao Cruz-Maltino, Payet afirmou que amou a torcida vascaína, que se encantou com o Maracanã e São Januário, além de se tornar fã do futebol brasileiro.

“Isso me motivou ainda mais. Eu encarei isso como um desafio extra. Estou feliz com minha escolha, adoro esse campeonato. É emocionante, com uma torcida incrível. É uma verdadeira emoção viver toda essa loucura no país do futebol”, disse.

“Adorei o Maracanã, por sua história e por sua aparência. Gosto de São Januário também, é um verdadeiro caldeirão. Me lembra o do West Ham (onde ele jogou de 2015 a janeiro de 2017), onde ninguém vinha ganhar na nossa casa. Se a nossa torcida é assim quando estamos brigando para subir, não consigo imaginar se estivermos disputando uma final de Copa do Brasil. Deve ser uma loucura”, seguiu.

Música em homenagem

Devido ao bom momento, a torcida vascaína criou uma música em homenagem a Payet. Hit nas arquibancadas de São Januário, a canção chegou até a França. Payet afirma que sempre se emociona ao escutar.

“Eles a cantaram nos primeiros dias, mas é verdade que a estamos ouvindo cada vez mais. Isso é um bom sinal. É emocionante. Não há nada mais bonito do que ouvir um canto cantando em sua homenagem. É ótimo para sua confiança e seu moral”, afirmou.

“Quando minha esposa (que estava na arquibancada no domingo) ouve o estádio cantando meu nome e vê tudo o que estou construindo aqui, isso reforça nossa escolha. Se eu estivesse infeliz e não jogasse, todos nós perderíamos. Agora ela me vê se divertindo, dando prazer às pessoas, e percebe que os sacrifícios valem a pena”, completou.

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