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Ednaldo vê 2023 como ano de “lições” para a Seleção: “Não foi tempo perdido”

A seleção brasileira está pronta para começar seu novo ciclo com Dorival Júnior – e dar continuidade ao foco na Copa do Mundo de 2026. Seja dentro ou fora de campo, a equipe passou por turbulências em 2023. Para Ednaldo Rodrigues, o ano foi de aprendizado.

Não entendo como tempo perdido, porque também tiramos lições do que não deu certo. Temos que acreditar e seguir em frente com as mudança. Temos um ciclo de mais de dois anos até a Copa do Mundo. É um tempo suficiente para reverter toda essa situação. Na própria Seleção, vimos ciclos com um tempo maior e sem os resultados que esperávamos. Vamos virar a página e acreditar que daqui para frente teremos os resultados positivos para trazer o hexa”, disse ao “ge”.

Após a saída de Tite ao término da Copa de 2022, Ednaldo optou por esperar por Carlo Ancelotti e nomear técnicos interinos, como Ramon Mezes e Fernando Diniz. O resultado não ocorreu como o esperado, visto que o italiano renovou com o Real Madrid e, em campo, a Seleção sofreu cinco derrotas nos nove jogos que disputou.

“Realmente, os resultados não são bons, e a CBF procurou sempre fazer e atender tudo o que foi solicitado por aqueles que dirigem as seleções. Mesmo atendendo a tudo e a todos, não houve os resultados satisfatórios que o torcedor e nós gostaríamos. Esperamos que as pessoas pudessem esperar seus trabalhos e competições para fazer a reestruturação com pessoas competentes e com expertise em seus clubes”, comentou.

A Seleção retorna aos gramados para o primeiro amistoso de 2024 no dia 23 de março, contra a Inglaterra, em Wembley. Na Data Fifa em questão, a equipe de Dorival também enfrentará a Espanha, no dia 26, no Santiago Bernabeu.

Saída de Fernando Diniz

Ainda em sua fala, Ednaldo falou sobre a forma com que foi feita a saída de Fernando Diniz, que conciliava seu trabalho na Seleção com o do Fluminense.

“Trouxemos como interino o Fernando Diniz, respeitando o acordo com o presidente do Fluminense. E depois como efetivo o Dorival Júnior e agora o Rodrigo Caetano na área de executiva para que possa ter todo o trabalho na seleção principal, mas aliado a restruturação de toda seleção de base. Esperamos que esses profissionais possam dar respostas positivas dentro de campo”, explicou.

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