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Dorival rebate críticas por postura antes dos pênaltis: “Nunca entro naquela roda”

Ainda nos Estados Unidos após a eliminação do Brasil para o Uruguai na Copa América, o técnico Dorival Júnior rebateu as críticas sobre a sua postura antes da decisão por pênaltis.

O comandante ficou fora da reunião em que os jogadores receberam orientações do auxiliar Lucas Silvestre. Ele explicou que o comportamento é normal em sua carreira, e aconteceu quando foi campeão da Copa do Brasil por São Paulo e Flamengo.

“Em todas as cobranças que eu participei, eu nunca entro naquela roda. Tudo o que fizemos foi preparatório e anterior a partida. Naquele momento, não preciso falar nada. A não ser que eu perceba uma diferença, uma dificuldade, um problema, uma mudança brusca. Mas não era o caso, estava tudo sinalizado. No minuto final da partida, já definimos quais seriam os batedores. Geralmente, eu fico bem afastado. Se pegar imagem de outros jogos, podem acompanhar que não entro ali. O momento é do jogador. Dele para com ele. Eu não gosto de participar e evito, por ser o momento de tranquilidade e de lembrar tudo aquilo que você fez”, afirmou.

“Achei um absurdo tudo o que fizeram. Em momento algum me questionaram a respeito de maneira mais direta… Nem sabia daquele assunto. Por uma foto, interpretaram de tal forma que parecia um absurdo de outro mundo. Então, eu preciso ter uma prancheta na mão com os nomes para passar um sentido de organização em cima de um grupo? Me desculpem, mas foi um absurdo o que fizeram, todas as polêmicas em cima de uma simples foto”, disparou Dorival.

“Interpretarem foto sem que se questione o profissional a respeito. Me desculpe, foi uma leviandade completa. Aqueles que emitiram opinião deveriam pensar muito para falar de um profissional. Se não existe um respeito neste sentido, que me vejam como pai de família, profissional acima de tudo, que respeita tudo e todos, e aqueles que se dizem não me respeitaram. Lamento a situação, fico chateado, mas é uma situação passageira em cima de um profissional que já viveu muitos casos”, disse o comandante da Seleção.

Origem do hábito de Dorival

O comandante ainda explicou que o hábito vem dos tempos em que era jogador, relembrando a edição de 1988 do Brasileirão, quando todos os jogos que terminavam empatados iam para os pênaltis.

“De um modo geral, estavam todos treinados. Tenho uma coisa comigo que trago desde os tempos de jogador. Teve um campeonato em que todas as partidas que terminavam empatadas iam para os pênaltis, em 88. E eu gostava de me fechar do meu jeito. Até porque, eu me preparava para as batidas anteriormente, como foi agora. Os treinamentos não são apenas um dia antes da partida. Treinávamos com frequência. Eu ficava mais com os cobradores de falta e os pênaltis ficavam mais com o Lucas (Silvestre), com o Pedro (Sotero)…”afirmou.

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Redação 365Scores

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