Dorival defende Ednaldo e reafirma confiança em seu trabalho: “Sempre consegui encontrar caminhos”

Com 16 jogos no comando da Seleção, Dorival Júnior vive seu momento de maior pressão no cargo depois da goelada sofrida para a Argentina por 4 a 1. Após a partida, o técnico reafirmou sua confiança em seu trabalho e ainda defendeu o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues.
“É uma derrota marcante, natural, tenho que reconhecer isso. Sei o tamanho, acredito muito no meu trabalho, no desenvolvimento, é um processo complicado. Mas não tenho dúvidas que nós encontraremos o caminho. Todos os anos de vivência no futebol, talvez seja o mais delicado, mas jamais desisto. Sempre consegui encontrar caminhos importantes“, afirmou Dorival quando questionado sobre seu futuro no cargo.
“Eu acho que o trabalho estava sendo desenvolvido. Está acontecendo. Natural que um resultado como esse nos machuque muito. É um sentimento que todos nós temos, ainda mais perante uma equipe que tem disputadas memoráveis com a Seleção. Reconheço o momento da seleção argentina, mas queria uma reação diferente da nossa equipe por tudo que acontecia no dia a dia do nosso grupo”, analisou.

“Independente da derrota, eu seria muito desleal se falasse qualquer coisa sobre o presidente da CBF. Em momento nenhum deixou de estar presente, nos apoiar. Teve agora esse processo eletivo, em momento nenhum ele faltou no sentido geral com sua presença, com qualquer situação que necessitávamos. Tudo nos foi dado, todas as condições. Seria extremamente desonesto se apontasse qualquer detalhe negativo nesse processo“, defendeu Dorival quando questionado sobre a ausência do presidente nesta Data Fifa em meio à sua reeleição.
“Difícil tentar explicar”
Um vexame histórico como o de terça-feira contra a Argentina é difícil explicar, mas o técnico tentou. Doriva Júnior ressaltou que fizeram o estudo sobre o adversário, e o que pensaram que ocorreria, realmente aconteceu.
“Nós estudamos todos os adversários e tentamos passar para os atletas. Nós elaboramos todo um material sobre a seleção argentina, e aconteceu. Procuramos mostrar, como evoluíam de um lado buscando o oposto, o trabalho por dentro, tentamos nos posicionar para uma marcação mais agressiva. Acabou acontecendo uma movimentação constante. O gol no início nos criou uma dificuldade ainda maior e logo em seguida saiu o 2 a 0. Ainda assim buscamos o gol, mas as dificuldades se repetiram, mesmo com as alterações”, analisou.
“Pressão sempre é grande. Eu nunca fujo das responsabilidades, tenho consciência de tudo que representa, que vinha sendo desenvolvido. Natural que tudo que programamos acabou não acontecendo. Tenho que reconhecer o que foi o jogo, do desenvolvimento do adversário, que com merecimento fez o resultado. Não tivemos nenhum sentido de reação mesmo depois do 2 a 1. Muito difícil tentar explicar”
Doriva Júnior
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