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Diniz desconversa sobre escalação, mas ressalta: “Já sei há um tempinho”

O Fluminense já conta as horas para o início da final da Libertadores, que acontecerá neste sábado (4), às 17h (de Brasília), no Maracanã. Nesta sexta-feira (3), Fernando Diniz deu sua última entrevista coletiva antes da decisão contra o Boca Juniors ao lado do zagueiro Nino e afirmou que já sabe a escalação que usará, mas não deu mais detalhes.

“Vocês vão ter que imaginar. Tenho as duas possibilidades, talvez outras. Se não tivesse dúvida, desfazia, mas já que está, vou deixar. Se fosse com Jhon Kennedy seria com mais profundidade, outro no meio teríamos preenchimento no meio de campo. Mas não necessariamente acontece, a estratégia é colocar o melhor time para cada jogo. Já sei há um tempinho (o time que irá jogar)”, disse Fernando Diniz.

“A vida para mim é complexa, com várias influências. Futebol é arte ou ciência? para mim é mais arte, mas precisamos da ciência. Quando acontece de maneira artística, se impregna na mente da torcida. Em decisão, times bem treinados tem uma prevalência da condição mental nos momentos decisivos. Quando está arrumado, a harmonia faz parte de um campo mental”, analisou sobre a importância da parte mental na decisão.

“Eu acho que obviamente o que vai acontecer amanhã vai modificar o status de como te enxergam. Mas na minha vida o mais importante é como eu me enxergo. Não estou a mercê da bola que entrar ou não amanha. Se não estaria mais propenso a ter um resultado ruim. Demorei muito tempo para aprender a não ditar minha vida pela bola que entra ou não”, projetou Fernando Diniz.

“A vida dos jogadores, por culpa deles, a capacidade que tivemos de trabalhar, para chegar nesta final. Não imaginavam que a gente chegaria. O que me dá a segurança para viver é que sou focado no trabalho, não só o resultado, que muitas vezes é intangível. Estamos preparados com toda nossa alma, trabalhamos todos os dias pensando nisso, desde 1º de maio do ano passado”, complementou.

Veja mais temas da coletiva de Fernando Diniz:

Arbitragem

“Espero que não. Ele apitou nossa estreia e o jogo contra o River. Esperamos que ele tenha uma tarde feliz e seja imparcial, não tenha interferência, o jogo flua. Acreditamos que ele tem capacidade para isso e tenha uma grande arbitragem”

Final no Maracanã

“O fato de jogar no Maracanã é algo que gostamos muito. Assim como o Boca gostaria de jogar em La Bombonera. Mas isso não determina o campeão, ajuda, mas não é determinante. É um time que sabe jogar bem fora de casa. Se pudéssemos escolher um lugar para a final, seria o Maracanã, onde atuamos há muito tempo”

Importância dos vínculos com os jogadores

“Desde o Votaraty, mudamos a vida de muita gente. Esse título não depende das bolas que entram ou não, mas sim da interação humana que tenho com os jogadores. Isso é uma coisa que depende só da minha vontade. Na construção dos vínculos, sempre que conseguimos, ficamos mais perto de ganhar. A construção afetiva para a pessoa ser melhor é um ato contínuo. Fico muito feliz de ver essas realizações, é algo que preenche muito meu coração”

Campanha do Boca Juniors

“Temos muito respeito ao que o Boca fez. Chegaram na final pq tem um grande time e um grande treinador. Estamos preparados, treinamos tudo, pênalti, fazer nosso melhor no campo. Não sabemos o que vai acontecer. Posso garantir que nos preparamos para todos os cenários para o jogo de amanhã”

Ansiedade

“A melhor maneira de conter a ansiedade é focar no presente. Em cada treino, conversa, vídeo, procurar blindar os jogadores o máximo possível”

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