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Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação em caso de manipulação

Após ser alvo de operação da Polícia Federal por conta de manipulação, a defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, pediu o arquivamento da investigação. Em nota assinada pelo advogado Ricardo Pieri Nunes, a argumentação principal é de que o STJD arquivou o caso em 2023, rechaçando qualquer hipótese do jogador ter tomado cartão amarelo de forma premeditada.

“Após análise de documentos que baseiam a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra o atleta Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a defesa do atacante vem a público reforçar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata devolução de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira”, diz uma parte do trecho.

Vale lembrar que, no dia 05 de novembro, Bruno Henrique virou alvo da operação da Polícia Federal e do Ministério Público por manipulação de resultados no futebol. Na ocasião, o atleta estava sendo investigado por um suposto envolvimento do jogador no jogo do Campeonato Brasileiro de 2023 entre Flamengo e Santos, no dia 1º de novembro.

Bruno Henrique teria recebido cartões para beneficiar apostadores, que seriam amigos e familiares.

Além do jogador rubro-negro, também são alvos Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique, Ludymilla Araujo Lima, cunhada de Bruno Henrique, Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de Bruno Henrique.

Confira o documento abaixo

“Após análise de documentos que baseiam a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra o atleta Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a defesa do atacante vem a público reforçar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata devolução de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.

É de se ressaltar que este caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios de manipulação por parte do referido atleta. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta.

O tribunal também destacou à época de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido atleta teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao decorrer da partida.

Protocolizamos também pedido para análise das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federal nem o Ministério Público procuraram aferir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.

Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o atleta possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada”.

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Duda Lima

Formada em Jornalismo e Publicidade e Propaganda na PUC Rio, o esporte sempre esteve presente na minha vida por conta dos meus pais. Na magazine do 365Scores, sou responsável por escrever sobre vôlei feminino e masculino, o futebol em geral, e também sobre os atletas Gabigol, Éder Militão e Gabi Guimarães.

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