De Rio Sena poluído a Vila Olímpica criticada: veja os maiores problemas da Olimpíada 2024
A Olimpíada de Paris 2024 termina neste domingo (11) e ficará marcada por problemas de organização que marcaram todo o evento: seja das polêmicas em torno do Rio Sena poluído, palco de provas, até a qualidade da comida e das instalações na Vila Olímpica.
Visando o fim dos Jogos Olímpicos, nós, do 365Scores, trouxemos um apanhado para relembrar as principais queixas sobre o evento.
Poluição do Rio Sena, cancelamento de treinos e doenças de atletas
Principal bandeira da Olimpíada de Paris, a despoluição do Rio Sena se tornou a maior polêmica durante todo o evento. Isso porque houve treinos cancelados, prova adiada, críticas à qualidade da água e principalmente, atletas com problemas de saúde depois de nadarem no local.
O triatlo teve duas sessões de treinamento canceladas e o adiamento da prova em um dia. No entanto, quando houve a disputa, a atleta Jolien Vermeylen, da Bélgica, contou que sentiu e viu coisas sobre as quais “não deveríamos pensar muito”.
Por sua vez, a triatleta Claire Michel chegou a ficar internada fazendo com que a Bélgica cancelasse a participação no triatlo misto. Posteriormente, após rumores de que teria contraído a bactéria Escherichia coli, ela negou a informação e disse que tinha sido infectada por um vírus.
Pelo menos quatro atletas relataram publicamente sintomas de infecções gastrointestinais depois de nadarem no Rio Sena: Adrien Briffod, da Suíça, Vasco Vilaça e Melanie Santos, ambos de Portugal.
Depois da maratona aquática, houve novo caso: a nadadora alemã Leonie Beck contou estar com vômito e diarreia e ironizou a qualidade da água do Rio Sena. Além disso, durante a prova de 10km, a imagem dos atletas nadando junto à margem do rio, próximos de saída de esgoto, chamou atenção. Veja abaixo:
Comida escassa, ruim e com vermes
A comida na Vila Olímpica decepcionou muitos atletas. Isso porque além da escassez de alimentos, houve também reclamações pela qualidade, que era considerada ruim.
Inclusive, nos dias iniciais houve reclamações sobre quantidade insuficiente de comida e carnes cruas servidas no restaurante da Vila Olímpica. Por sua vez, o Comitê Organizador informou que iria corrigir os problemas, mas as críticas continuaram.
Atletas como Simone Biles, dos Estados Unidos e Adam Peaty, da Grã-Bretanha, criticaram a qualidade das refeições que eram servidas. O britânico ainda revelou que encontraram vermes em peixe servido na Vila Olímpica.
Calor nas instalações olímpicas
O calor intenso causou descontentamento nos atletas e públicos, tanto nas áreas de competição quanto nas áreas de hospedagem.
O tenista britânico Jack Draper reclamou de não ter conseguido beber água gelada durante os três sets da derrota para o norte-americano Taylor Fritz. Por sua vez, a quadra de Suzanne Lenglen, que salvou parte da programação do tênis quando choveu, não tinha refrigeração e contava com poucas fontes de água em caixas plásticas.
Por sua vez, na Vila Olímpica, o Comitê Organizador construiu os alojamentos sem ar-condicionado, com a intenção de fazer um projeto ecologicamente sustentável. No entanto, a ideia não agradou os atletas e muitas delegações, que pagaram o aluguel de aparelhos de ar-condicionado ou se hospderam em hotéis, como a delegação de basquete americana.
O nadador italiano Thomas Ceccon dormiu no gramado na Vila Olímpica para fugir do calor do quarto. Veja abaixo:
Furtos e roubo
Houve casos de furtos a delegações na Vila Olímpica. Uma das ocorrências teve Thiago Almada, do Botafogo e da seleção argentina de futebol, como vítima, segundo denunciado pelo técnico Javier Mascherano. Pertences dele, avaliados em cerca de R$ 305 mil, foram levados enquanto a Argentina treinava.
Um jogador japonês de rugby, cujo nome não chegou a ser revelado, teve a aliança de casamento, um colar e dinheiro furtados de seu quarto.
Além disso, fora das dependências olímpicas, o ex-jogador Zico, ídolo do Flamengo e embaixador do Time Brasil, sofreu assalto e prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel em Paris, no dia anterior à cerimônia de abertura.
Transporte deficitário
Os primeiros dias tiveram problemas logísticos que deixaram os atletas sem transporte ou muito insatisfeitos com o transporte oferecido.
Antes do início da competição de skate, Rayssa Leal e outros brasileiros esperaram por quase três horas o ônibus que as levaria do Parque La Concorde de volta à Vila Olímpica. Depois do enorme atraso, os integrantes da equipe brasileira retornaram de skate e táxi.
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