Cruzeiro paga atletas, funcionários e, principalmente, dívida na Fifa por Willian
Nesta quinta-feira, o Cruzeiro, por meio de seu presidente eleito, Sérgio Santos Rodrigues, anunciou acerto de contas que sufocavam o clube. Dentre elas, a que ameaçava a equipe de perder mais seis pontos no Campeonato Brasileiro Série B, que a Fifa havia imposto prazo limite até o dia 29, sexta-feira.
O presidente afirma que depositou ao Zorya, da Ucrânia, o valor de 1,75 milhões de euros (R$ 10,5 milhões), referentes à venda do atacante Willian, realizada no ano de 2014 e que estava sob processo judicial. Além disso, quitou a folha salarial de todos atletas das equipes masculina e feminina do mês de março. Tal como os salários em aberto dos funcionários.
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Ao todo, a dívida com folhas girava em torno de R$4,8 milhões, juntando os meses de março e abril dos atletas e dos funcionários, faltando agora, cerca de R$2 milhões a serem pagos. O capital surgiu de uma parceria com o patrocinador master, em troca de anúncios e extensão de contrato. O presidente falou a respeito, em uma live:
“Minha obrigação como presidente do Cruzeiro, eleito, é buscar soluções para que isso ocorra. Então, a TED dos funcionários foi feita junto com a TED do Zorya, e a dívida da FIFA já está paga, e o Cruzeiro não vai ter problema com perda de pontos mais (…) o dinheiro que veio para pagar isso decorre de uma parceria, não é uma doação. O Pedro (Lourenço) entendeu, assim como outros parceiros que faremos anúncios breves, entenderam, que o novo Cruzeiro a gente faz parceria com as pessoas e não, patrocínio (…) o projeto decorre da renovação do patrocínio master para o ano de 2021, então mais importante que essa nova parceria é ter a certeza que esse novo colaborador do clube, incentivador do clube, no ano mais importante da história do clube, no centenário, vai estampar a marca da sua empresa”, disse o presidente eleito, que já vem trabalhando, embora só assuma oficialmente a partir de junho.
Lembrando que, o Cruzeiro já perdeu seis pontos na série B, em função do não pagamento de uma dívida com o Al-Wahda, pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016. O clube tem que pagá-lo ainda, sob o risco de cair para a série C. A dívida gira em torno dos R$5 milhões.
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