Cristiano Ronaldo promete gol mil e dá novos indícios sobre aposentadoria
Cristiano Ronaldo segue movimentando seu canal no YouTube com conteúdos exclusivos envolvendo bastidores de sua carreira e vida pessoal. Nesta quarta-feira (28), o atacante do Al Nassr publicou a primeira parte de uma conversa com Rio Ferdinand, seu ex-companheiro na época de Manchester United. Entre os assuntos, o português reforçou sua vontade em chegar aos mil gols e deu novos indícios sobre a aposentadoria.
“Com o passar do tempo, você vai aprendendo sobre as coisas. E uma delas foi para aproveitar o momento, viva o momento. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Eu sei que ainda estou bem, sinto que ainda posso driblar, marcar gols, pular. No dia que sentir que não posso mais fazer essas coisas, faço minhas malas e vou embora. Mas estou longe disso. Eu marquei 60 gols no ano passado”, disse.
“Falam que não marquei na Euro. E aí? Qual o problema? Tenho o maior número de gols na história do futebol. E vou ainda mais longe: em breve farei o gol 900 e depois baterei a marca de mil gols. Eu quero alcançar mil gols. Vou tentar até os 41 anos, mas foi o que eu falei, quero viver o momento. É o que eu quero, é a maior marca possível no futebol. Isso tudo com um diferencial: todos eles estarão registrados em vídeo para que eu possa provar”, completou.
Na terça (27), Cristiano balançou as redes pelo Al Nassr e ficou ainda mais perto do gol de 900, alcançando a marca dos 899. A expectativa é de que seu primeiro objetivo seja concluído no próximo dia 5, quando Portugal recebe a Croácia pela primeira rodada da nova temporada da Liga das Nações. Ele ainda terá outra chance de atingir o feito em seu país natal, dia 8, contra a Escócia.
Choro na Eurocopa após pênalti perdido
Já caminhando para a reta final de sua carreira, Cristiano Ronaldo vem se demonstrando mais emotivo dentro de campo. Um dos momentos mais marcantes na última temporada aconteceu na Eurocopa, quando o camisa 7 caiu em lágrimas após perder um pênalti contra a Eslovênia, pelas quartas de final do torneio.
“Quando você tem paixão por aquilo que faz, você não pode se preocupar sobre seus sentimentos. Por exemplo: chorei no dia que perdi o pênalti, que acredito que Oblak fez uma grande defesa. Mas digamos que eu perdi o pênalti. Quando chorei, não foi porque eu senti que sem o pênalti seríamos eliminados, o mundo iria colapsar em mim. Não foi por isso, as pessoas não me conhecem”, comentou.
“Mas imagine só, você converteu seus últimos 27 pênaltis. Você se sente mal por você, por pessoas que vieram ao estádio, seus filhos, mãe, namorada. Fiquei triste por causa disso. Você acha que pensei que iriam me culpar por uma suposta eliminação? Eu não pensei nisso, juro por Deus. Mas sim porque eu me pressiono desde os 11 anos de idade, me considero o melhor jogador do mundo. Faço muita pressão em mim mesmo. Eu amo isso, então preciso lidar com isso”, concluiu.
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