A crise não para de bater à porta do Cruzeiro. Asfixiado financeiramente, o clube anunciou nesta sexta-feira a rescisão dos contratos do lateral-direito Edilson e do meia Robinho. Os jogadores haviam aceitado repactuar os salários e estavam recebendo dentro do teto que a Raposa estabeleceu para 2020, ano em que disputará a Série B do Campeonato Brasileiro. O acordo para a saída foi amigável, conforme comunicou a diretoria.
Edilson tinha contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2020, e Robinho, até o fim de 2021. No site oficial da Raposa, o presidente Sérgio Santos Rodrigues lamentou o que considera uma “decisão extrema” para “preservar a saúde financeira do clube” e agradeceu aos jogadores. “Infelizmente, devido ao cenário que envolve o clube nos últimos anos, precisamos chegar a essa decisão extrema. Robinho e Edilson são atletas vitoriosos, que contribuíram para o time com grandes conquistas, e nós agradecemos muito a eles”, disse o mandatário, que pediu paciência e compreensão à torcida.
“A realidade e necessidade de austeridade do Cruzeiro daqui para frente nos impõem essa mudança. Um dos principais compromissos da nossa gestão é preservar a saúde financeira do clube, e foi isso o que pesou na decisão. Continuamos, porém, atentos ao mercado para reforçar o elenco dentro da nossa realidade, e contamos com a compreensão dos nossos torcedores para o nosso momento.”
Em entrevista ao jornal “O Tempo”, o empresário Gilmar Veloz, que cuida da carreira de Edilson, lamentou a decisão. “O único prejudicado é o atleta, que foi sério. Se o Edílson quisesse entrar na Justiça, ele teria feito isso lá atrás, como muitos fizeram. Não sei o que ele pretende, porque não me falou sobre esse assunto ainda ou outras situações da carreira”, afirmou o ex-goleiro que há anos trabalha como agente.
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