Cria do Grêmio, Matheus Machado comenta momento no “Coritiba da Bélgica” e desejo de ficar na Europa
Um dos destaques do Zulte Waregem no início de 2024, o centroavante Matheus Machado abriu os planos de carreira em entrevista exclusiva ao 365Scores. Inspirado em Cristiano Ronaldo, o jogador planeja permanecer no futebol europeu.
“Eu acho que para mim, quando cheguei na Europa, na Bulgária, consegui identificar que o jogo era parecido com o que eu gosto, mais tático, contato firme. Tem sido fantástico, desde quando cheguei, fiz gol no primeiro jogo”, afirmou.
“Os primeiros dias foram mais difíceis, demorado, talvez um mês para me soltar e tentar conversar. Aqui só eu que falo português, que sou do Brasil. No começo foi mais difícil. Demorou para fazer amizade. Tem o Badu. Ele é de Senegal. O Badu foi quem me ajudou a me soltar, interagir com o grupo. Me chamava, conversava, e fui pegando amizade”, disse Matheus Machado que chegou ao Grêmio na base por influência de seu irmão.
“Comecei fazendo teste no Grêmio por conta do meu irmão, Patric Machado. Quando ele foi para lá, perguntou para o diretor se eu poderia fazer um teste. Fiquei duas semanas, passei, e depois disso fui subindo de categoria. Fiquei cerca de 11 anos no Grêmio, até os meus 18″, afirmou o atleta que chegou ao Grêmio na base por influência de seu irmão”, relembrou.
Futebol belga e futuro na Europa
Ao contrário de alguns jogadores que deixam o Brasil, o centroavante não deseja retornar o Brasil em breve muito por conta da relação da torcida com os atletas. Além disso, ele ainda fez um paralelo de sua equipe com o futebol brasileiro.
“Eu acredito que é um time que está crescendo cada vez mais. Eles estavam há 12 anos na primeira liga e caíram para a segunda. Estão montando um time para voltar, ao patamar que o time tem que estar. Acho que se fosse no Brasil, seria um clube parecido com o Coritiba”, analisou.
“A gente vê que cada vez mais jovens voltam para o Brasil. Mas eu pretendo ficar na Europa. Jogar uma Premier League um dia, uma liga top-5. É uma vontade maior que voltar para o Brasil. Me sinto bem adaptado. Eu acho que em questão de Brasil, a torcida é o mais forte. Se o time não está em um momento bom, perde três jogos, ela cai em cima. Na Europa tem mais paciência. Sabe que é novo, entendam que pode estar se soltando”, disse Matheus Machado.
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