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Com grupo praticamente definido, Rosana avalia fases finais de preparação para o Mundial

A seleção brasileira feminina sub-20, treinada por Rosana Augusto, realizou em Bragança Paulista uma das últimas etapas da preparação para a Copa do Mundo Sub-20, que acontecerá a partir de 31 de agosto, na Colômbia.

Nesta convocação, Rosana contou com 26 atletas e qualificou o período como de muita importância, especialmente pela proximidade com o Mundial. “Eu chamo de período de sintonia fina, que são aqueles pequenos ajustes, os detalhes que de fato resolvem o jogo e focamos bastante nisso. E também na fase final e de organização ofensiva, que é sempre a fase mais difícil, então o foco foi totalmente nisso e foi muito produtivo”, disse.

No último dia da preparação, a Seleção Brasileira empatou em 0 a 0 contra o time profissional do Flamengo, equipe com nomes de peso como Cristiane, Gláucia, Duda Francelino, Darlene e Gi Crivelari, vivência também celebrada por Rosana, que destacou a postura mental da seleção.

“Sempre buscamos amistosos que nos desafiem. A equipe do Flamengo é muito talentosa, é uma equipe profissional, as meninas são mais fortes e tivemos um grande ganho jogando contra elas. Alguns pontos ficaram claros que precisamos desenvolver e outros que podemos potencializar porque foram muito bons. Algo que tiramos de muito valioso, muito rico desse jogo é a nossa estrutura mental, como a gente consegue transformá-la durante o jogo, melhorar isso e terminar bem”, afirmou.

Rosana treinando a Seleção
Rosana treinando a Seleção – Foto: Staff Images/CBF

Após sete convocações desde que chegou à Seleção Sub-20, em setembro, Rosana afirmou ter poucas dúvidas em relação ao time que deve levar para a disputa do Mundial.

Entretanto, a treinadora ainda não sabe se poderá contar com nomes importantes da geração como Dudinha (São Paulo), Taina Maranhão (Palmeiras) e Aline Gomes (Ferroviária). As jogadoras de 19 anos são titulares importantes em suas equipes e a disputa do Mundial coincidirá com as fases finais do Brasileirão Feminino, exigindo liberação de seus clubes, fato que não aconteceu na conquista do Sul-Americano Sub-20, disputado entre abril e maio.

“Sem dúvidas as atletas que já jogam e treinam no profissional têm um repertório um pouco maior, até pela vastidão que se precisa para jogar no profissional, e com certeza elas agregam demais. A ideia é contar com elas sim no Mundial e estamos trabalhando junto aos clubes para que isso aconteça, são jogadoras super importantes para conseguirmos colocar em prática o nosso modelo de jogo junto com todas as atletas que fizeram parte desse processo até agora”, concluiu.

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Lucas Pires

Jornalista graduado pela ESPM do Rio de Janeiro que, além de compartilhar histórias, gosta de mostrar o lado curioso delas. Editor-chefe, setorista do Botafogo e redação voltada para esportes americanos, com foco em NBA e NFL, lutas e futebol de todos os times do mundo e seleções.

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